Esta semana li a introdução do livro de Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, "Povo, Poder e Lucro" onde defende um "capitalismo progressista" para superar "uma era de descontentamento".
Comentei com minha companheira que a proposta de Stiglitz para os EUA é a que os governos de esquerda aplicam na América Latina, pela excessão de não proporem o controle político da economia globalizada.
Ainda ontem, assisti um filme em preto e branco, antigo mesmo, sem pretensões a filme de arte, mas com a de contar uma boa história de Natal.
No desenrolar de "A Felicidade Não Se Compra" fui me dando conta que o filme contava a história de um "capitalista progressista" preocupado em apoiar a melhoria das condições de vida de todos os seus concidadãos.
O filme hollywoodiano, da década de 40, conta a história de um banqueiro que empresta dinheiro aos pais de família para que estes pudessem garantir um futuro melhor a seus filhos.
Ao que o banqueiro ambicioso e cruel retrucava "não são meus filhos", dando a entender que pouco se lixava com o infortúnio das pobres crianças e de seus infelizes pais.
O drama do filme é sobre o personagem preocupado com o bem-estar e a felicidade dos seus semelhantes que se vê em dificuldades financeiras e pensa em suicídio até que um anjo sem asas vem em seu auxílio.
A grande ajuda do velho anjo é mostrar como seria vida das pessoas que o banqueiro apoiu, sem ele.
Dou-me ao trabalho de transcrever um trecho da introdução do livro de Stiglitz para que o meu caro e raro leitor perceba a semelhança com o filme:
"As consequências dessa economia e dessa política deformadas vão além da economia; elas afetam não somente a nossa política, mas a natureza de nossa sociedade e identidade. Uma economia e uma política desequilibradas, egoístas e sem visão levam a indivíduos desequilibrados, egoístas e sem visão. reforçando a fraqueza do sistema econômico e político."
Porto Alegre, 15 de desembro de 2021.
Imagem: cartaz do filme, Google
Edu Cezimbra
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