Assisti mais uma vez ao clássico "Casablanca".
Muito já se falou e escreveu sobre este filme.
Então, por que voltar a Casablanca?
História de um triângulo amoroso com ângulos obtusos de forma original.
Lamentável que a atualidade de Casablanca se prende ao fato do ressurgimento de tendências de extrema-direita inspiradas no nazifascismo.
Há também, no filme, um triângulo político formado pela Alemanha nazista, a França ocupada e Casablanca livre.
Nessa trigonometria não há teorema de Pitágoras...
Em épocas de acirramento político-ideológicos como aquela e a nossa as posições tendem ao maniqueísmo.
O Bem é uma fuga para longe do conflito, da dor e da morte e o Mal é não conseguir escapar...
Humano, demasiado humano.
Talvez, o Amor seja o "X do problema" no caso em tela.
O Amor é capaz dos maiores sacrifícios e permite a fuga da pessoa amada.
Quem fica em Casablanca não fica em lugar nenhum, talvez em uma utopia entre o Bem e o Mal...
"Casablanca", vale a pena ver de novo, porque segue "novo".
Porto Alegre, 2 de abril de 2022.
Imagem:Google
Edu Cezimbra
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