O Bom é o "mocinho", o bom moço.
O Mau é o "bandido", o mau caráter.
O Feio é o "vilão", o imigrante clandestino.
E quem é o Bonito dessa história?
Ora, nem precisa pensar muito: é o Bom, o "mocinho".
O mau caráter anda bem trajado, elegante, sempre sério.
O feio vilão é desmazelado, sempre perseguido.
O Bom, o Mau e o Feio não formam um trio como os Três Mosqueteiros ou os Três Patetas.
Andam sempre às turras atrás do vil metal.
Quando a briga é por dinheiro os papéis se invertem e o bom vira mau, o mau fica bom e o feio segue apanhando.
Essa é a mensagem sub-reptícia: juízos de valores e critérios estéticos mostram que as aparências enganam, mas acabam triunfando...
Afinal, todos torcem pelo "mocinho", apesar de suas maldades, bem como pelo bandido quando bem apessoado.
Já o feio só leva vantagem em teste de elenco quando o papel é de feio.
O consolo, como reza o dito popular: "quem ama o feio, bonito lhe parece"...
Porto Alegre, 11 de abril de 2022.
Imagem: Pinterest
Edu Cezimbra
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