Quando do início
das “grandes navegações” havia o temor de o mundo ter um fim…
Os navios
despencariam em um abismo sem fim. Dá para imaginar o pavor que
tomava conta dos marinheiros quando se afastavam do litoral.
Os capitães tinham
que encontrar maneiras de acalmar os marujos:
- Vigia, se ouvires
a cascata do fim do mundo gritarás “cascata do fim do mundo à
vista”!
- Senhor, muito
comprido este grito, pode não dar tempo de dar marcha a ré…
- Muito bem, então
grites apenas “é cascata”!
O fim do mundo é
“cascata”, sabemos nós, mas ainda há quem acredite na Terra
Plana…
Além dos “crentes”
tem outros que acreditam na “terra plana”… Estão aí os
engenheiros com as suas infames “terraplanagens” acabando com a
paisagem ondulada.
Em compensação um
agricultor ou agrônomo usa as “curvas de nível” para plantar.
Na frase acima “o fim do mundo é uma cascata”, vemos como um escritor ou
poeta se vale das figuras de linguagem tais como as metáforas,
hipérboles, pleonasmos, entre outras.
O que me leva a
perguntar: - será que a crença apocalíptica do fim do mundo tem a
ver com esse temor dos marinheiros em cair em uma cascata?
O fato é que hoje
temos muitos navegadores caindo em “cascatas”… basta ver a
quantidade de “fake news” e “frases de efeito” ditas
especialmente por um candidato a presidente.
Espertalhão , o
candidato abusa de frases de efeito, já que essas só tem o
efeito de agradar os ouvidos de quem as gosta de escutar.
Portanto, caro e
raro leitor, melhor ficar bem atento às frases de efeito de quem não
quer debater, porque é provável que com a "cascata do melhor dos mundos", acabe com todo e qualquer
debate se eleito...
Porto Alegre, 7 de junho de 2018.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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