Guerrilha é uma
guerra com poucos meios. Contra a guerra global a guerrilha local.
Quando uma ditadura
dominava um país surgia logo depois uma guerrilha, não é verdade?
Um guerrilheiro é
um guerreiro sem armadura, antigamente apelidado de “bárbaro”.
Na Segunda Guerra
era um soldado sem uniforme, “a resistência”, os “partisans”.
A “Coluna Prestes”
percorreu todo o Brasil sem conhecer derrotas até se refugiar na
Bolívia.
Na época eram
designados como rebeldes, insubordinados…
Na ditadura militar
brasileira a resistência pela luta armada foi rotulada como
terrorista.
A “alcunha”
pegou. Hoje todos os que se contrapõe aos poderosos são designados
por terroristas pelos estados e grandes meios de comunicação.
Sem entrar no mérito, mas aproveitando o mote da “guerrilha”, pergunto se o que fizemos
nos blogues e sites alternativos é o que alguns chamam de uma
“guerrilha midiática”.
Guerrilha parece que
“saiu de moda” depois de Cuba. Provavelmente porque não
deu muito certo em outros países (Cuba e Vietnã são casos isolados
mesmo)…
Além disso ninguém gosta de ser rotulado de "terrorista midiático".
Aí, o que resta é
a “guerrilha das hashtags” nas redes sociais, ou melhor, #guerrilha. - De volta à
“guerra de trincheiras”...
Porto Alegre, 8 de julho de 2018.
Imagem: Facebook
Edu Cezimbra
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