Após um rápido giro por países e grandes cidades europeias, imbatíveis em sua arquitetura e história, constatei que o que nos diferencia mesmo é a nossa natureza sem igual, um patrimônio natural paisagístico pouco valorizado pelos brasileiros, excetuando nossos indígenas e poetas românticos.
Quem viaja pelo Brasil, atento a paisagem, pode constatar que a destruição do meio ambiente faz parte da cultura dominante. O que essa cultura não previa eram as trágicas consequências desta devastação ambiental para a própria sobrevivência da mesma.
Quem viaja pelo Brasil, atento a paisagem, pode constatar que a destruição do meio ambiente faz parte da cultura dominante. O que essa cultura não previa eram as trágicas consequências desta devastação ambiental para a própria sobrevivência da mesma.
Aliás, se não temos um patrimônio histórico e arquitetônico também é pelo total descaso com o mesmo da parte de governos e sociedade.
O pouco que temos de centros históricos como o de Salvador, na Bahia, ainda é ameaçado pela especulação imobiliária que pretende demolir 500 sobrados antigos para construir "hotéis de luxo".
Ocorre o mesmo com nossos biomas - de uma biodiversidade inigualável no mundo -, totalmente entregues ao latifúndio e ao agronegócio.
A seguir nesse ritmo avassalador de destruição o livro de Ignácio Loyola Brandão, “Não verás país nenhum”, breve se tornará uma trágica realidade...
Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2019.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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