A pólvora botou os exércitos em polvorosa quando surgiu na Europa.
- Por minha causa a Europa virou um barril de pólvora!
A bala sofreu um abalo e foi logo reclamando com o canhão:
- Até parece que descobriram a pólvora!
O canhão foi quem aprovou.
- Eu vou é mandar bala!
A bala e a pólvora sempre mantiveram uma relação explosiva.
Bastava uma faísca e BUM!!!, lá se ia a bala explodir em outra freguesia.
Foi tamanho o poder da bala e da pólvora que um certo rei mandou inscrever em seus canhões: ultima ratio regum, “a última razão dos reis”.
O canhão exibia com férreo orgulho a inscrição latina embora desconhecesse o significado.
Sabia da sua importância pelos sinais de aprovação dos oficiais e soldados depois de tiro bem dado.
Desse modo muita pólvora e chumbo quente foram espalhados mundo a fora.
E o canhão cada vez mais cheio de razão dos reis…
- Até parece que descobriram a pólvora!
O canhão foi quem aprovou.
- Eu vou é mandar bala!
A bala e a pólvora sempre mantiveram uma relação explosiva.
Bastava uma faísca e BUM!!!, lá se ia a bala explodir em outra freguesia.
Foi tamanho o poder da bala e da pólvora que um certo rei mandou inscrever em seus canhões: ultima ratio regum, “a última razão dos reis”.
O canhão exibia com férreo orgulho a inscrição latina embora desconhecesse o significado.
Sabia da sua importância pelos sinais de aprovação dos oficiais e soldados depois de tiro bem dado.
Desse modo muita pólvora e chumbo quente foram espalhados mundo a fora.
E o canhão cada vez mais cheio de razão dos reis…
- Comigo é assim: eu prendo fogo e arrebento!
O tempo passou e o canhão de ferro fundido virou peça de museu militar.
O que não impediu que essa “tradição” passasse de pai para filho.
Isso até o aparecimento das temidas “bombas voadoras”, mísseis teleguiados e, ultimamente, pelos infalíveis drones.
Tanto é que os drones estão reivindicando a máxima: “nós somos os drones do mundo”.
Moral da apólogo: não precisa ter razão quem tem drones.
O tempo passou e o canhão de ferro fundido virou peça de museu militar.
O que não impediu que essa “tradição” passasse de pai para filho.
Isso até o aparecimento das temidas “bombas voadoras”, mísseis teleguiados e, ultimamente, pelos infalíveis drones.
Tanto é que os drones estão reivindicando a máxima: “nós somos os drones do mundo”.
Moral da apólogo: não precisa ter razão quem tem drones.
Porto Alegre, 9 de janeiro de 2020.
Imagem: Siege of Orleans, Google
Edu Cezimbra
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