Filme colombiano baseado em livro autobiográfico.
O autor relata sua rica vida familiar em Medellin.
Aparece uma forte ligação com seu pai, o médico sanitarista Héctor Abad.
Dr. Héctor é professor universitário e tem ideias progressistas em uma Medellin extremamente conservadora.
O filho, Héctor, acompanha o pai e estudantes, na universidade e em suas campanhas sanitárias.
O professor quer aplicar vacinas, saneamento básico e combater a fome que adoece os moradores pobres.
Em luta permanente por mudanças no modelo de saúde, baseando suas propostas na prevenção e promoção da saúde dos moradores mais carentes de Medellin, o professor é perseguido na universidade.
Como costuma acontecer com intelectuais com ideias próprias, o professor é rotulado, ora de comunista, ora de fascista.
O filme tem o mérito de retratar esse trágico período da história política colombiana cheia de atentados a bomba e execuções de lideranças por esquadrões da morte.
O título do filme é parte de um dos últimos escritos de seu pai em que este diz que todos nós, a exemplo dos homens comuns, seremos esquecidos.
Eis aí a grande motivação de Héctor: não deixar que a história deste benfeitor da humanidade seja esquecida
"El olvido que seremos" serve de alerta para nós, brasileiros, na atual conjuntura política que nos ameaça.
Vamos encarar a realidade...
Porto Alegre, 25 de setembro de 2021.
Imagem: cartas do filme, Google
Edu Cezimbra
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