Bosco é um filme ítalo-uruguaio sobre ancestralidade e busca das raízes familiares.
Orlando, um "nonno" de 103 anos (!) orienta sua neta, Alicia Cano Menoni, sobre a visita que fará à "famiglia Menoni" em Bosco, na região de Massa Romagna", na Itália.
Alicia, cineasta, com uma câmera na mão, registra de forma poética a vida, os costumes e as tradições dos 13 habitantes de Bosco, situado entre montanhas e bosques de castanheiros.
Mais que documentário, o filme é um drama histórico atravessado pelas memórias fragmentadas de seus parentes italianos distantes e de seus avós uruguaios, moradores do "glorioso Salto", que aos poucos vão se juntando.
Há sequências hilariantes como as do trato dos animais domésticos e sobre o convívio entre os idosos do povoado.
O dialeto falado na região soa muito familiar aos descendentes de italianos do sul do Brasil.
Eis um filme que mereceu os prêmios recebidos em mostras competitivas mundo a fora, porque vai além da identidade nacional para retratar a nossa humanidade.
Bosco concorre no Festival Cine Ceará retransmitido pelo Canal Brasil.
Porto Alegre, 1º de dezembro de 2021.
Imagem: cena do filme, Google
Edu Cezimbra
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