Vai caindo lento feito balão de gás.
Os velhos costumavam chamar arrebol
O que os jovens veem tão só como fugaz.
Ergue-se a primeira estrela no céu
Enquanto as sombras da noite escura
Apagam aos poucos a luz com seu véu
E a lua espera paciente e casta a sua hora.
Surge no céu inesperada e bela, com surpresa,
Causando paixões nos inocentes namorados,
Mexendo marés emotivas com a delicadeza
De quem na companhia de constelações
Rege destinos pelo zodíaco traçados
Por emoções que arrebatam os corações.
Porto Alegre, 1º de fevereiro de 2020.
Imagem: Jack Savage, Facebook
Edu Cezimbra
Que lindo soneto! Envolvente e belo o cair da tarde prenuncia o mistério estelar!
ResponderExcluirLindo comentário poético!
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