Um mágico famoso, especialista em descobrir fraudes mediúnicas de charlatões com o fito de enganar pessoas de boa-fé, vê-se envolvido com uma bela jovem que se autoproclama sensisitiva.
O mágico desacredita de todo e qualquer "sexto sentido" e é um materialista cartesiano dos mais radicais.
Genial e genioso, brilhante e brioso, racional e raivoso ataca com sarcasmo a jovem e sua mãe, além de não poupar os seus milionários anfitriões.
Rodado em cenários idílicos do sul da França, entre jantares chiques e bailes de gala, sucedem-se os encontros e desencontros dos oponentes, envolvidos com as sessões espíritas e demonstrações de clarividência da jovem.
Enfim, a velha disputa entre ciência e religião.
A encantadora médium desempenha bem seu papel e termina convencendo o mágico pedante inglês, que, por fim, aceita a veracidade, depois de muitas provas, de seus poderes paranormais.
O que vem depois é a grande surpresa do filme dirigido pelo genial Woody Allen, por si só garantia de qualidade.
Para mim, a chamada de "Magia ao Luar" bem que poderia ser esta: O amor é cego, mas é mágico!
Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2022.
Imagem: cena do filme, Google
Edu Cezimbra
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