Lon Chaney, ator
norte-americano, consagrado por desempenhar papéis grotescos entre
os quais “O Corcunda de Notre Dame” e “O Fantasma da Ópera”
foi cognominado “O Homem das Mil Faces”.
Joseph Campbell
escreveu um livro intitulado “O Herói de Mil Faces” mostrando
como são fortes e variadas as muitas representações do mito do
“herói”.
Fernando Pessoa tem
muitos heterônimos, um poeta de mil faces, que tem plena consciência dessas muitas personalidades poéticas.
Já outros, com menos
talentos, são diagnosticados com “transtornos de personalidade”,
“múltiplas personalidades”, etc…
Quem mais tem, se não
“mil faces”, muitas faces? Tem quem diga que muita gente tem uma
cara para cada ocasião.
Jung chamou esta
figura arquetípica de “máscara”, inspirado - olha só -, nas
máscaras do teatro, que coincidência com o Lon Chaney, não?
A máscara é
considerada a imagem arquetípica da vida social. Aquele sorriso
forçado ou amarelo mantido na cara quando em eventos públicos,
entende?
Contam que um certo
político, que se elegeu presidente, tinha duas caras, apenas: uma,
carrancuda, quando longe dos refletores, mas era só um refletor
acender que era todo sorrisos…
Tem um outro político que nem
duas caras consegue: tem uma só, dublê de corpo do Bela Lugosi...
Corta!
Porto Alegre, 14 de maio de 2018.
Imagens: Google
Edu Cezimbra
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