segunda-feira, 14 de maio de 2018

O Homem das Mil Faces


Lon Chaney, ator norte-americano, consagrado por desempenhar papéis grotescos entre os quais “O Corcunda de Notre Dame” e “O Fantasma da Ópera” foi cognominado “O Homem das Mil Faces”.

Joseph Campbell escreveu um livro intitulado “O Herói de Mil Faces” mostrando como são fortes e variadas as muitas representações do mito do “herói”.

Fernando Pessoa tem muitos heterônimos, um poeta de mil faces, que tem plena consciência dessas muitas personalidades poéticas.

Já outros, com menos talentos, são diagnosticados com “transtornos de personalidade”, “múltiplas personalidades”, etc…

Quem mais tem, se não “mil faces”, muitas faces? Tem quem diga que muita gente tem uma cara para cada ocasião.

Jung chamou esta figura arquetípica de “máscara”, inspirado - olha só -, nas máscaras do teatro, que coincidência com o Lon Chaney, não?

A máscara é considerada a imagem arquetípica da vida social.  Aquele sorriso forçado ou amarelo mantido na cara quando em eventos públicos, entende?

Contam que um certo político, que se elegeu presidente, tinha duas caras, apenas: uma, carrancuda, quando longe dos refletores, mas era só um refletor acender que era todo sorrisos…


Tem um outro político que nem duas caras consegue: tem uma só, dublê de corpo do Bela Lugosi...

Corta!

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.
Imagens: Google
Edu Cezimbra

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