![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioVTth4MbTulKRLb2byvwllylPo2b8ToXKP8gmLQMmGVA3vtrOQm6vB-uho-FYeIU027KhaOR3OpJ0zKg2kJB7sUnLoolH2ZL-7j3Xvwf-LHFYLiv9vwNkBFhNxBj9A_iR3eer4GrPV5Y/s320/248f7f0dccf6ffbd19ac18afe0ed8000.jpg)
Nestes tempos malucos o que não faltam são malucos. Tem malucos para todos os tempos, cada qual vivendo o seu tempo.
O paranoico vive no futuro, o melancólico no passado e o neurótico no presente. Já o depressivo não vive em tempo nenhum...
O paranoico vive com medo do que poderá acontecer, o melancólico do que aconteceu e o neurótico do que está acontecendo.
O depressivo não se liga no tempo histórico. Para ele o tempo é sempre cinzento.
Quanto ao "normal", este esquece o passado, aguenta o presente e não pensa no futuro.
Ainda temos os poetas e os artistas, os "malucos beleza", que nasceram "há dez mil anos atrás" e como Raul Seixas cantam o "Novo Aeon":
O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio e nem está
Nas bancas de jornais
Porto Alegre, 25 de junho de 2019.
Imagem: Pinterest
Edu Cezimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário