Aos quem sem dó te
imputam toda a culpa
Não te deixes
arrastar ao jugo do remorso,
Não te ouçam o
sentido pranto por desculpa
Os que anseiam te
jogar ao frio do calabouço.
A quem culpada julga
a própria infensa vítima
Assume a crueldade
de um infame e rude crime,
Transbordando o
azedume da perfídia e do ciúme
Através de uma
obsessiva vingança como máxima.
Deixa-lhes o
desprezo como forma de castigo
Na altiva atitude
que se transforma em tormento
De quem se mostra
alguém melhor que o inimigo.
Assim deixarás para
quem odeia o sofrimento
De fazer do próprio
coração sem pena o jazigo
E de busto duro
erguer-se em funesto monumento.
Porto Alegre, 10 de abril de 2018.
Charge: Diplô Brasil
Edu Cezimbra
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