Muitos estudantes associam o estudo de história às datas históricas: - que chatice ter que decorar datas. Não é verdade?
- Não, para quem gosta de História...
As datas históricas estão escritas em livros ou revistas de História.
Livros sem datas não existem, aliás (já não se pode falar o mesmo de revistas)...
Um livro sem data é um livro sem história? - Não exatamente...
Já uma data sem livro não tem história.
Uma agenda, por exemplo, tem muitas datas, mas não tem história.
Até ser preenchida - diria o meu atento e raro leitor.
Até certo ponto, descontando os rabiscos e desenhos...
Uma data em um calendário é outra data que não tem história.
Já uma data histórica não tem calendário (a não ser os feriados nacionais).
Há também datas que são evitadas: 1º de abril, Brasil!
Deixa em 31 de março, para não ficar tão evidente a mentira...
O 13 de maio não é muito comemorado, prefere-se o 20 de novembro.
Portanto, as datas são históricas, mas o que vale é a história das datas.
Algumas datas são escolhidas para lembrar uma causa, um ideal ou um acontecimento.
Pode se questionar dizendo que todo dia é dia do índio, da mulher, que a consciência é humana, etc, etc...
O que é inquestionável é que temos datas históricas, sim, para que a história não seja esquecida, porque aí corremos o risco de repetirmos erros históricos como os que testemunhamos agora...
Porto Alegre, 21 de março de 2018.
Imagem: arquivo pessoal
Edu Cezimbra
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