Em um império muito, mas muito distante, reinava um imperador, obviamente.
Fique bem entendido que esse imperador era considerado um deus por todos os seus súditos.
A devoção era total, a obediência cega e a hierarquia perfeita.
Como em todo império que faça jus ao nome, uma guerra foi iniciada para aumentar os domínios do império.
Note bem, do I-M-P-É-R-I-O, não do imperador, entenda logo.
Por que estou frisando isso? Porque a história reza que o imperador tinha um papel cerimonial, em outras palavras, decorativo.
Como assim, não entendeu?! É fácil, presta atenção, como essas estátuas que ficam nas igrejas, entendeu agora?
Pois bem, para encurtar a história e não te entendiar, acontece que o general e seu exército de devotados e obedientes seguidores perderam a guerra.
Não, não ao general, eram devotados e obedientes ao imperador, lembra?
Sim, o imperador era decorativo, sei. Acontece que ele era utilizado para obter obediência cega ao general, note bem...
Não tem nada de confuso!!! Quer ouvir o final da história, ou não?!!
Então, os seus guerreiros, que eram súditos leais, cometeram os crimes mais abomináveis em nome da devoção a um deus.
Por isso foram a julgamento e jogaram toda a culpa no imperador.
Para tu veres, quando se trata de salvar o pescoço vale tudo, até oferecer uma cabeça coroada para cortar.
Moral da história? Quando o imperador não serve mais. um general ocupa o seu lugar. Poder não rima com amor...
Porto Alegre, 15 de março de 2018.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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