Prego era sinônimo de piá.
Era uma gíria pejorativa para o guri.
Se o menino era "prego", o adulto seria o martelo, concorda?
E que faz o martelo senão bater na cabeça do prego?
Lógico, o martelo bate no prego porque só sabe fazer isso...
O apólogo vai se escrevendo, mas - "um instante, maestro"" - diria o Flávio Cavalcante.
Prego era aplicado ao menino, mas martelo não era para o adulto, percebe?
O mundo é injusto- dirá um pregador.
Óbvio, se pensares (impossível!) como um martelo só verás pregos na tua volta.
Pensemos.
Quem seriam os "martelos" em nossa sociedade civilizada?
Qual o ditado popular serviria de epígrafe deste apólogo?
- Martelo que bate torto entorta o prego?
- É de pequeno que se desentorta o prego?
- Prego que nasce torto o martelo desentorta?
Não, não e não!!!
Como vemos há apólogos e parábolas incompatíveis com a humanidade.
Tanto que um carpinteiro de Nazaré nunca usou essa parábola, ou usou?...
Porto Alegre, 8 de abril de 2021.
Imagem: Jesus carpinteiro, Google
Edu Cezimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário