terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Cidades para todos


Se queres devassidão
Mesmo
Vá pra Amsterdam
Sem erro

Se desejas solidão
Expressa
Vá pra São Paulo
Com pressa

Se procuras paz
Óbvio
Vá pra La Paz
Sem desvio

Se buscas sossego
Enfim
Vá pra San Diego
 Pois sim

Se precisas amor
Total
Vá pra Roma
Afinal

Se te bastas
Agora 
Qualquer cidade
Basta

Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2019.

Imagem: autor

Edu Cezimbra

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Fofoca News



- Está no ar mais uma edição do "Fofoca News", porque nada é mais atual que o "Fake News".

O novo telejornal da maior rede de TV do país começou com essa frase de efeito.

A crítica bombástica ao novo governo veio respaldada por uma máxima atribuída ao imperador romano Júlio César: "A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta."

Um telespectador mais atento corrigiu o âncora: a frase do imperador foi "da mulher de César não se deve sequer desconfiar".

Esse tipo de "barriga" sempre viraliza nas redes sociais e logo outro soltou o meme: " de um telejornal não se deve sequer desconfiar".

Ora, o âncora, oportunista, na outra edição do "Fofoca News" lascou mais uma frase de efeito: "está no ar mais uma edição do Fofoca News, um jornal que desconfia da mulher de César".

Essa breve "anedota" não é nem engraçada, nem pretende ser... Serve, isso sim, de mote para um curto comentário sobre a dita era da "pós-verdade" (sim, existe esse termo)...

Em mais uma frase de efeito: o "Fake News" supera a ficção e a realidade vira uma "história de terror".

Digo mais: uma "história de terror de estado" contra países e povos indefesos diante de um poderio militar arrasador.

Agora, aqui pra nós, pior que o "fofoca news" é a quantidade de fofoqueiros ávidos por mentiras e falácias para rir das desgraças supostamente alheias...


Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2019.

Imagem: cena de "Cidadão Kane", Google

Edu Cezimbra

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Ver para escrever


Um escritor contou que sempre sai com uma caderneta para anotar ideias que lhe ocorrem na rua.

Acrescentaria que ele sai com olhos e ouvidos bem abertos...

Quem quer escrever antes precisa ver ( é difícil fugir do descrever mesmo que narrador).

O parêntese nesse caso é mais uma reticência...

Escrever - Ver - Descrever, - não necessariamente nesta ordem: 

Uma caneta para escrever
Olhos para ver
Atenção para descrever

Dá pra dizer que o escritor tem olhos atentos para compor um cenário; para o escritor a paisagem  é uma passagem rápida para ir ao encontro de seus personagens.

Se vai encontrá-los não há como saber... Não depende dele, mas desses acasos que a vida propicia...

Assim, de repente, uma figura esquisita manca em direção ao escritor e pergunta gaguejante se ele viu uma linda cigana cruzar por Notre-Dame...

Pronto! Eis o Corcunda de Notre-Dame que surge inteiro para o grande escritor Victor Hugo escrever um clássico da literatura universal!

Uma caderneta e uma caneta, - o que mais um escritor precisa?!...


Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2019.

Imagem: Pinterest

Edu Cezimbra

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O Crente entre o Céu e o Inferno



"Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay", colocou Cervantes o atual dito popular, na boca de Sancho Pança.

O crente é o maior descrente de tudo em que não acredita, não é verdade?

Parece óbvio, mas essa anedota é ilustrativa da questão...

Um certo crente morreu e, claro, foi direto pro céu. Chegando lá, deparou-se com um senhor barbudo com uma chave na mão e um aro na cabeça.

- Este não é o meu céu!, exclamou o convicto crente, - o Céu dos Crentes não tem papa, santo e orixá!

Pedro que nesse momento conversava com um grupo de amigos das mais altas esferas, entre eles Papas, Santos e Orixás, ouviu a reclamação do crente e piscou o olho pra Satanás:

- Esse aí não é muito crente, não...está vendo muito Papa, Santo e Orixá.

- Xá comigo, Pedrão, vou levar ele pra um tour no Inferno dos Crentes, logo ele vai pedir pra voltar pro Céu, mesmo com todos esses Papas, Santos e Orixás.

- Combinado, Luciferino, já que em ti todo crente acredita...

Se Sancho Pança ouvisse essa anedota exclamaria: "Yo no creo en crentes, pero que los hay, los hay"...


Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2019.

Imagem: Google

Edu Cezimbra

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Salve Geral



Salve a Rainha!
Não há Rainha para salvar
No Reino Unido
Não há união no Reino
Há República


Salve a Presidenta!

Não há Presidenta para salvar
Na República Federativa
Não há federação na República
Há Estado

Salve o Estadista

Não há Estadista para salvar
Nos Estados Unidos
Não há unidos Estados
Há Corporações

Salve o CEO

Não há CEO para salvar
Salve Geral!
Salve-se quem puder
Há Barbárie




Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2019.

Imagem: cena de Salve Geral

Edu Cezimbra

domingo, 17 de fevereiro de 2019

A janela de Mário Quintana



O poeta Mário Quintana abriu a janela do seu quarto no Hotel Majestic, em Porto Alegre, e se inspirou:

"Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto

É como se abrisse o mesmo livro

Numa página nova…"


Poetas abrem a janela da poesia!

Para abrir janelas não precisamos ser poetas, precisamos de vontade…

Vontade de ver a beleza (ou a feiúra) do mundo.

O poeta, amante das palavras, pode se dar o direito de abrir a janela distraído…

Poeta é assim, distraído: às vezes nem percebe a paisagem, mas está aberto para a poesia.

Mesmo os prédios cinzentos em frente de sua janela não lhe tiram a inspiração.

Sente que a poesia se aproveita do simples gesto de abrir a janela do seu quarto para lhe abrir para dentro …

O poeta abre uma página nova de um mesmo livro como se abrisse a janela para um jardim florido...


Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2019.

Imagem: Detalhes Mágicos, Google

Edu Cezimbra

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Mar Profundo



Amar
Profundo
É flutuar
No mar

Há mar
Profundo

Desamar
No fundo
É afundar
No mar

Há mar
No fundo


Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2019.

Imagem: Ilustra Benvenuto, Google

Edu Cezimbra

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Brasentina e Argentil


Pensei em um país distante e me dei conta que era bem próximo.

Próximo mas distante de tudo o que quero para um país…

Imaginei que este país próximo mas distante não tinha governo.

Forcei a memória e percebi que estava voltando ao tempo que o país era uma colônia.

Agora ficou fácil... Basta mudar a metrópole, que antes era portuguesa, e hoje é norte-americana.

Há um outro país próximo, mas também distante, mais ao sul.

Daí apareceu um nome: Brasentina, que faz soar como uma “brasa em tina”. Esse é o país apagado próximo do norte…

Tem também a região chamada de Argentil, soando como “um ar gentil aos especuladores”. Este é o país hipotecado próximo ao sul…

Tem muitas coisas em comum os dois países próximos mas distantes.

Uma coisa em comum é o “efeito orllof”: eu sou você amanhã…

Impressiona como são  dois dominós vizinhos e quando um tomba o outro cai logo depois.

Outra coisa que aproxima os dois países colônias é a metrópole: Washington…

Brasentina ou Argentil, não são países reais, óbvio, mas o que dizer do Brasil e da Argentina. que insistem em retornar ao “status” de colônia?

Fica a pergunta: quando vão se tornar nações soberanas?


Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2019.

Imagem: Pinterest

Edu Cezimbra

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Travessia do Deserto


Atravesso o deserto
De areias e dunas
Escaldantes
Do meu Interior

Beduíno sem camelo
Ainda busco olíbano
Para me incensar

Tempestades de areia
Fustigam meus sentidos
Dão sede de Paz
Aí sonho com oásis
Paraíso de águas frescas
Palmeiras e sombra

Para apreciar o paraíso
Atravesso o deserto
Onde o Deus é o Sol
Em jornada noturna
Onde o que me ilumina
São a Lua e a Estrela

Chego assim
À  Bagdá
Cidade de meu Amor


Porto Alegre, 13 de fevereiro de 2019.

Imagem: Pinterest

Edu Cezimbra


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Trem expresso para a leitura



Escrever é como viajar de trem.

O branco do papel faz com que as linhas azuis sejam trilhos por onde transitam as palavras.

O papel em branco é uma “passagem de trem” para a escrita ou uma barreira que “dá branco”.

A palavra “trilho” é uma pista para as palavras “ponte” e túnel”.

A “ponte” da palavra é a figura de linguagem e o “túnel” da palavra é o duplo sentido.

A palavra “estação” acolhe as palavras passageiras que o escritor escreve.

E o trem?! - pergunta o meu atento leitor, que perspicaz já deduz que o trem das palavras é o livro, - que nos faz viajar sem sair do lugar.

Como podes perceber, caro e raro leitor, o escritor, traficante de palavras, utiliza muito as “linhas férreas” do seu caderno de anotações para te fazer companheiro nesta viagem... 

Sem a tua companhia a viagem é monótona e cansativa...


Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2019.

Imagem: Cena de "Assassinato no Expresso Oriente"

Edu Cezimbra

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Um passado novo


- É preciso que o passado dê lugar ao novo!, exclama um operário chinês, desocupando um bairro residencial que dará lugar a novas construções..

Nota-se que o trabalhador repete as palavras de ordem das autoridades chinesas.

Palavras de ordem que resumem uma necessidade humana antiga de se livrar do velho.

O fato é que o velho começa a atrapalhar o avanço rápido do novo em qualquer situação ou época.

Um governo que permanece no poder durante muito tempo começa a incomodar a oposição, por exemplo, pela corrupção.

Quando o velho finalmente dá lugar ao novo acontece um fenômeno: o velho continua…

- Estamos nos livrando do passado, mas não vejo nada de novo, responde outro chinês anônimo, incomodado com tantos transtornos e esforços vãos.

As duas falas são do documentário de Walter Salles, “Jia Zhang Ke, Um Homem de Fenyang”, mas poderiam ser ditas por dois trabalhadores brasileiros, na atual conjuntura política, onde o discurso é o mesmo das autoridades chinesas, mas não se pode dizer o mesmo da prática... não concorda, caro e raro leitor?


Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2019.

magem: Pinterest

Edu Cezimbra

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Desterro


Distante de tudo e todos em meu desterro
Voluntário permaneço próximo de forte dor,
Vagando ao léu, perdido, sem destino erro
Por descaminhos ermos seja pra onde for.

Deixo sem olhar para trás tudo o que tenho
Para depois sem olhar em frente me perder.
Carrego comigo um rijo cajado de bom lenho,
Apoiado nele, passo a passo, sem me deter

Prossigo vagabundo e mudo, sem rumo certo,
Afastando de mim tudo o que já não lembro,
Pois por mais que esqueça não te quero perto

Nesta fuga, sem fim e meta, a que me imponho
Ao pressentir longínqua e fria minha amada
A quem dedico para além e sempre todo sonho.




Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2019.
Imagem: Pinterest
Edu Cezimbra

Não verás país nenhum

Após um rápido giro por países e grandes cidades europeias, imbatíveis em sua arquitetura e história, constatei que o que nos diferencia mesmo é a nossa natureza sem igual, um patrimônio natural paisagístico pouco valorizado pelos brasileiros, excetuando nossos indígenas e poetas românticos.

Quem viaja pelo Brasil, atento a paisagem, pode constatar que a destruição do meio ambiente faz parte da cultura dominante. O que essa cultura não previa eram as trágicas consequências desta devastação ambiental para a própria sobrevivência da mesma.


Aliás, se não temos um patrimônio histórico e arquitetônico também é pelo total descaso com o mesmo da parte de governos e sociedade.


O pouco que temos de centros históricos como o de Salvador, na Bahia, ainda é ameaçado pela especulação imobiliária que pretende demolir 500 sobrados antigos para construir "hotéis de luxo".


Ocorre o mesmo com nossos biomas - de uma biodiversidade inigualável no mundo -, totalmente entregues ao latifúndio e ao agronegócio.


A seguir nesse ritmo avassalador de destruição o livro de Ignácio Loyola Brandão, “Não verás país nenhum”, breve se tornará uma trágica realidade...

Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2019.
Imagem: Google
Edu Cezimbra

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Conto de Fados



Conto de Fados, conhece algum?


Se tem contos de fadas porque não tem contos de fados?!


Fadas são solteiras, ora! Por isso são fadas-madrinhas…


Fados servem apenas para reprodução das fadas.


A fecundação se faz através de beijos.  


Depois, as fadas cortam as asinhas dos fados.


Fados viram duendes, por isso não há duendas…


Fados são vistos na primavera disfarçados de beija-flores.


Só que ao invés de flores beijam as fadas.


Vem daí a velocidade dos beija-flores: pra fugir das fadas...


As fadas são mais rápidas ainda e cortam as asas dos fados!


Quando se vê um beija-flor parado num galho é um fado desasado.


Por isso que beija-flor mesmo não fica parado.


É pra não ser confundido com fado...


Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2019.

Imagem: Pinterest

Edu Cezimbra

Asas da Imaginação




Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2019.

Imagem: Pinterest

Design: Canva

Edu Cezimbra

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Bentolo




Bento é um típico “cidadão de bem” brasileiro. 


Tem predileção especial por programas policialescos e religiosos e acredita piamente em tudo o que seus apresentadores apregoam.

Bandido bom é bandido morto porque tem parte com o capeta.

Pobre é vagabundo, não quer saber de trabalho.


Negro é castigo de Deus.

Mulher vestida com pouca roupa é puta e provoca os homens, pede pra ser estuprada.

Gay é um pervertido, ameaça à família brasileira.

Contrário a todas as religiões que cultuam imagens sacras, as quais rotula como adoradores do “bezerro de ouro”.

É homem de um livro só. Embora se intitule evangélico é leitor assíduo do Velho Testamento, especialmente do “Levítico”, que cita para reforçar seus preconceitos.

Está sempre em sua igreja para ouvir a pregação reacionária do seu pastor.

Por isso, vota sempre nos candidatos que o pastor mandar, enquanto declara que é "apolítico".

Óbvio, é totalmente anti-PT, porque “a nossa bandeira jamais será vermelha”, mas ostenta, orgulhoso, a bandeira dos EUA em seu carro.

Por tudo isso, e em prejuízo próprio e do seu país, faz questão de bradar aos quatro cantos as suas crenças e ai de quem o contrariar. Todos comunistas!

Com um bom salário, ainda assim é um miserável, no sentido amplo da palavra.

Enfim, Bento, 
que se julga "cidadão de bem", na realidade, é um cidadão bem tolo, já estão até chamando pelo diminutivo: Bentolo... 

Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2019.

Imagem: Google

Edu Cezimbra

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Frevo



Porto Alegre, 1º de fevereiro de 2019.

Imagem: Conceição Silva, Pinterest

Edu Cezimbra

Com as caras de Janus



No Brasil não tem terremoto, mas tem político analfabeto.

No Brasil não tem tornado, mas tem político transtornado.

Mais vale um passe certo do que duas bolas fora, diria Pepe Guardiola.

Parafraseando Victor Hugo: uma sociedade de carneiros acaba gerando um governo de pastores.

Onyx, e a reputação do Bolsonaro? - Coaf...Coaf...

-Molho ou mostarda?
-Os dois...
-Aí é mais caro!!! (Do último vendedor de cachorro-quente em carrocinha do Alegrete)

A direita tem fake news e a esquerda tem charge news.

Um homem da Idade Média que caísse no séc. XXI se sentiria em casa no Palácio do Planalto.

A massificação nos torna iguais; a individualidade nos torna diferentes e a Espécie nos torna semelhantes.

Terraplanistas farão viagem de cruzeiro mas esclarecem que não é de circumnavegação.

Uma coisa é uma coisa e outra coisa também é uma coisa.

Pra quem não sabe onde vai voltar atrás é sinal de que está perdido...

Não acredita na Teoria da Evolução mas pratica o darwinismo social.

Bolsonaro libera quatro liquidificadores por cidadão.

O Ministério da Saúde adverte: chuveiros elétricos são tão perigosos quanto armas.

Não confunda "opinião própria" com a própria opinião da publicidade e da mídia comercial.

Não era contra a corrupção, era a favor do foro privilegiado.

Feministas são feias porque não são belas, recatadas e do lar. 
"Goiabeira News"

Na distopia capitalista é fundamental (como disse Gramsci sobre a modernidade) não termos ilusões sem nos tornarmos desiludidos...

Quando um "País do Futuro" vira um "País Sem Futuro" é prudente aprender com o passado porque o semeado lá é colhido hoje.

Quem dá a Deus empresta aos pastores.

O Lula vendeu pro Bolsonaro o triplex por 7 milhões e o Queiroz pagou. 
"Laranja News"

Uma livraria vale mais que mil farmácias.

Quando milícia tem braço armado quem é desarmado é o Estado.

Fitoterapia vale mais que mil farmácias.

Quando a ignorância e a estupidez triunfam quem perde é a humanidade.

Muito se bate na crise da previdência mas não se bate na dívida pública do governo destinada aos banqueiros.

Bozo Chateado: "Ninguém tem paciência comigo"...

Mais perigosos que os liquidificadores são os livros: liquidam com os idiotas.

Aprender com as derrotas sem perder a esperança e sem desaprender...

O Bozo precisa decidir logo se quer ser presidente da república ou "chefão" de milícia.

Democracia vale mais que mil farmácias. 

Uma retrospectiva de seis minutos mostra, como já disse Millôr, que o Brasil tem um grande passado pela frente.

O Ministério da Saúde alerta: Onde ouviu "bagagem de dejeitos" ouça "bolsa de dejetos".

Espetáculo do crescimento de vítimas prossegue acelerado no Brasil.


Não é mais patrão
Agora é empresário
Segue mínimo o salário
Mas não paga o pão

"A vida não me assusta", diz uma escritora. Nem a mim, o que me assusta são alguns "viventes"...

"O Imbecil Coletivo", título de um livro do Olavo de Carvalho. 
- Então, ele é contagioso...


Aqui não tem terremoto
Aqui não tem revolução
Mas é um país devastado
Onde a Vale mete a mão

- A vida é uma piada.
- Watts, não podemos escrever isso.
- Então, não escreva nada para não estragar a piada.

Foram as prisões ou a queda das ações que fizeram a Vale mudar suas barragens de "dejeitos"?

Soluções criativas pressupõe uma visão crítica dos problemas.

O Bozo mudou sua "frase de efeito" preferida, agora é: "Bandido Bom é Bandido Solto".

"Ministra diz que cerveja bock é apologia ao sexo oral."
- Garçom!!!

Facebook, janeiro de 2019.

Charge: Pinterest

Edu Cezimbra