- É preciso que o passado dê lugar ao novo!, exclama um operário chinês, desocupando um bairro residencial que dará lugar a novas construções..
Nota-se que o trabalhador repete as palavras de ordem das autoridades chinesas.
Palavras de ordem que resumem uma necessidade humana antiga de se livrar do velho.
O fato é que o velho começa a atrapalhar o avanço rápido do novo em qualquer situação ou época.
Um governo que permanece no poder durante muito tempo começa a incomodar a oposição, por exemplo, pela corrupção.
Quando o velho finalmente dá lugar ao novo acontece um fenômeno: o velho continua…
- Estamos nos livrando do passado, mas não vejo nada de novo, responde outro chinês anônimo, incomodado com tantos transtornos e esforços vãos.
As duas falas são do documentário de Walter Salles, “Jia Zhang Ke, Um Homem de Fenyang”, mas poderiam ser ditas por dois trabalhadores brasileiros, na atual conjuntura política, onde o discurso é o mesmo das autoridades chinesas, mas não se pode dizer o mesmo da prática... não concorda, caro e raro leitor?
Quando o velho finalmente dá lugar ao novo acontece um fenômeno: o velho continua…
- Estamos nos livrando do passado, mas não vejo nada de novo, responde outro chinês anônimo, incomodado com tantos transtornos e esforços vãos.
As duas falas são do documentário de Walter Salles, “Jia Zhang Ke, Um Homem de Fenyang”, mas poderiam ser ditas por dois trabalhadores brasileiros, na atual conjuntura política, onde o discurso é o mesmo das autoridades chinesas, mas não se pode dizer o mesmo da prática... não concorda, caro e raro leitor?
Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2019.
magem: Pinterest
Edu Cezimbra
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