Maquiavel em seu clássico "O Príncipe" elogia o rei que honra a sua palavra e se mantenha íntegro para manter seu poder.
Admite com muito tato que na época raros eram os poderosos que seguiam o seu sábio conselho.
Vai mais longe o Maquiavel ao assinalar que são poucos os príncipes que garantem seu poder através da honra e da integridade.
O conto de Andersen apresenta o rei, sua corte, seus súditos e os alfaiates do rei, pois este era muito vaidoso e trocava suas roupas de hora em hora.
Dois vigaristas apresentam-se no palácio e prometem as roupas mais ricas e belas que o rei jamais vestira.
Com a seguinte ressalva: os incompetentes de seu ministério e o néscios dos súditos não reconheceriam toda a beleza das roupas.
O desenrolar e o final do conto todos sabemos...
Afinal, qual é a lição maquiavélica do conto de Andersen? - perguntará meu caro e raro leitor.
Lição do "Rei está Nu": quando o rei mente todos fingem que acreditam (menos os inocentes)...
Porto Alegre, 28 de julho de 2025.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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