Assisto o documentário "Antonio Candido: Anotações Finais", do diretor Eduardo Escorel:
"Matar tornou-se um ato banal", anotou em seu caderno, Antonio Candido.
Ao fundo,uma canção mexicana: "Mata que Diós perdona".
Poderia vir daí outra anotação: "Ter ficado parece uma forma de egoísmo" (sobre a morte precoce de sua amada esposa.)
Se havia esperança?
"Espere até o Chico vir de baixo, ou seja, nunca."
Anotações Finais datadas de 2016, ano em que o Brasil sofria mais um golpe político, o que explica o tom final pessimista...
Porto Alegre, 11 de agosto de 2025.
Imagem: Antonio Candido, Unicamp, Google
Edu Cezimbra

Nenhum comentário:
Postar um comentário