Os bancos pesados, esculpidos em pedra, convidam ao descanso.
Entre butiazeiro, palmeiras juçara, romãzeira, goiabeira, abacateiro, figueira e canela-sassafrás, além de hibiscus, bromélias, que servem de bancos de madeira aos sábias, bem-te-vis, pombas, cambacicas, beija-flores.
Sentado em meu poleiro, digo, banco, escuto o canto dos passarinhos, aspiro o perfume das flores e fico a pensar: ô, vida boa!
Posso estar longe dos equipamentos culturais da grande cidade, mas prefiro viver em contato com a natureza, que me equipa para a poesia...
Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2020.
Imagem: arquivo pessoal
Edu Cezimbra
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