Quando se apresentaram um ao outro ficaram encantados com seus nomes.
- José Maria, muito prazer.
- Maria José, igualmente.
- Bonito nome - ele comentou sorridente.
- O teu também - correspondeu ela, rindo-se.
Casaram-se na igreja, como bons católicos que eram...
Nove meses depois nasceu o primeiro filho do casal.
Não tiveram dúvida sobre o nome do bebê: Josemar, assim foi batizado.
Passado o período de amamentação, Maria José engravidou, de novo, porque não usava contraceptivos.
Também não tiveram dificuldade na escolha do nome: foi batizada de Marijose.
No terceiro filho, começaram as dificuldades na escolha do nome, pois queriam um nome de menino, assim foi batizado de Jomar.
Como católicos obedientes tiveram mais um filho (crescei e multiplicai-vos) e o nome encurtando: a menina foi denominada Marjô.
Depois dessa perceberam que a seguir reproduzindo tanto logo teriam filhos chamados por siglas: MJ, JM...
Depois de muita discussão, com muito sentimento de culpa, Maria José fez uma ligadura, em contrapartida Zé Maria vasectomia.
O casal não teve mais tempo nem de ir à missa de domingo, criando quatro filhos, e, embora não tivessem mais filhos, ainda tinham um cachorro e uma gata, de nomes Jojo e Mama, naturalmente...
Porto Alegre, 2 de abril de 2020.
Imagem: Éramos Seis, Google
Edu Cezimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário