Lendo um estudo sobre o livro História Universal da Infâmia, do Jorge Luis Borges, deparei com esta observação: "É a presença de um individualimo feroz que, embora suposto na livre iniciativa e do antropocentrismo (re)inauguado pela Renascença... É, pois, a anulação do outro como um obstáculo a ser vencido o traço que distinguirá mais do que tudo o infame do homem comum."
O que me leva a pensar que a História Universal é escrita por infames, em outras palavras, como já foi dito, a História é escrita pelos vencedores.
Cabe aos derrotados colocar a infâmia na História, tal como fizeram, entre outros, Eduardo Galeano e Julian Assange.
Porto Alegre, 28 de julho de 2024.
Imagem; Assange, Google
Edu Cezimbra
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