Brasil sempre foi namorador.
Hoje, casado, ainda recorda de suas antigas namoradas.
Grandalhão e bonitão atraía muitas mulheres interessadas em seus dotes.
Quando no Rio Grande do Sul namorou China, muito prendada, filha de um bolicheiro na fronteira com o Uruguai, onde fez muito contrabando de quinquilharias.
No Paraná gostou de Russa, também grande e robusta, de quem lembrava das bebedeiras com vodka dançando a balalaika.
Na Bahia enamorou-se de África, que ensinou Brasil a sambar e gostar de acarajé, vatapá e moqueca, além de homem feito.
No Amazonas namorou Índia, com quem aprendeu o Kama Sutra e quase lhe fez casar na Guiana.
Não casou com nenhuma delas, todavia mantém boas relações.
As boas recordações das suas antigas namoradas aumentaram depois que Dona Argentina, sua esposa, brigou com o Senhor Brasil e pediu divórcio depois de entrar no seu zap...
Porto Alegre, 12 de agosto de 2024.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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