"O tempo voa, papai" é o título de um livro de Bo Geum Cha e Jin Kiuzing Lee o qual me chamou a atenção e despertou memórias afetivas.
O título é uma alteração da fala, porque essa é do papai; são os filhos que criam asas e voam para longe do ninho...
Estando próximo de mais um " Dia dos Pais" o título do livro é um bom mote para pensar sobre a experiência de ser papai.
O papai é que passa, o tempo é curva da estrada...
Por uma razão: " a velhice é um causo sério que o tempo nos conta sem rir", cantou um poeta gaúcho.
Daí que pensei: o pai envelhece, morre, ausente está sempre presente.
Por mais que papai esteja distante estará sempre potente.
Ou seja, os filhos podem até se queixar da ausência do pai mas carecem da referência paterna.
Quem nunca conheceu seu pai sabe do que estou falando: da sua falta.
Há como compensar sua falta; por exemplo, meu pai perdeu seu pai muito cedo, compensou com seu sogro.
Portanto, viva o papai que passou, e que ficou em nós!
Porto Alegre, 9 de agosto de 2024.
Imagem: capa de Tom Sawyer, Pinterest
Edu Cezimbra
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