Um filme com direção a quatro mãos de uma mulher e um homem pretos por si chama a atenção.
Ainda mais quando se sabe que é um filme de baixo orçamento rodado no Recôncavo Baiano.
Posso garantir que é um filme surpreendente pelo que apresenta da magia do cinema.
Prende a atenção do espectador com seu início original, juntando uma festinha de aniversário e um encontro de vizinhos.
As duas festas distantes no tempo mas com um fio condutor: as relações familiares e de vizinhança baseadas na amizade e na solidariedade.
Adianto que não é um filme panfletário sobre racismo ou homofobia.
Não, é um filme de amor à Sétima Arte com momentos de muita humanidade e sensibilidade.
É sim sobre o sentimento de luto que se abateu no Brasil durante e após a pandemia do coronavírus.
Traz questões polêmicas, sim, mas de uma forma amorosa que nos faz abraçar a dor alheia como nossa.
Para mim esse é o grande mérito de "Café com Canela".
Um filme de arte que projeta os sentimentos mais íntimos de cada um.
Vale muito tomar este "Café com Canela"...
Nenhum comentário:
Postar um comentário