quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Sobre animais e homens


"Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais."
Frase atribuída ao escritor português Alexandre Herculano, que obteve um derivativo anônimo: "quanto mais conheço os homens, mais admiro os cães".

Ora, os animais domésticos, em especial os cachorros, são nossos espelhos, bem o sabem os veterinários, especialmente os homeopatas que tratam seus "clientes" a partir de sintomas mentais.

Portanto, não se ofenda, mas se seu cão estiver muito agressivo, apático, ansioso ou latindo demais é aconselhável você se tratar...

Já os animais selvagens, assim como as plantas (isso mesmo, as plantas), segundo recentes pesquisas científicas tem um senso de comunidade extremamente evoluído.

Nós, humanos, já o tivemos mais desenvolvido, o que é uma pena no que tange à sobrevivência da espécie...

Felizmente a nossa espécie não é pura, o que nos possibilita uma chance de sobrevivermos ao extermínio autoinfligido.

Há relatos de uma tribo isolada em uma ilha do Oceano Índico que não teve mortes durante o tsunami por manter essa conexão atávica com os animais selvagens.

Só tem um problema: essa tribo tem um instinto de sobrevivência tão agudo que mata qualquer homem que ouse desembarcar na ilha...

Como escreveu  outro autor português, o genial Fernando Pessoa:


"O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não."

Porto Alegre, 6 de setembro de 2017.

Imagem: Google

Edu Cezimbra



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