A criança é o futuro.
O adulto é o presente.
O idoso é o passado.
Óbvio que dependendo da idade uns tem mais passado, outros mais futuro, mas, enfim, todos temos um presente.
Até cabem umas perguntas: terá futuro uma criança a quem é negada a educação e a saúde?
Terá presente um adulto que se vê desempregado sem nenhuma renda?
Que passado tem um idoso que se vê abandonado pelos seus familiares e pela Previdência Social?
Em que tempo vivem as pessoas amedrontadas, manipuladas e domesticadas?
Até na prosperidade econômica aparecem as crises existenciais; como disse Karl Marx: " És menos mas tens mais".
Digo eu: o sujeito nunca é feliz em uma sociedade de objetos, porque, como bem escreveu Alexander Supertramp, "a felicidade só existe quando compartilhada."
Assim, para termos nosso próprio tempo é preciso ser sujeito com o verbo compartilhar os objetos no presente, aí teremos um futuro... e um passado...
Porto Alegre, 18 de março de 2019.
Imagem: Pinterest
Edu Cezimbra
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