O "fuca" era azul celeste, "novo modelo" ano 70.
Carrinho comprado com a venda da Rural.
Ficou com meus pais até ser roubado na década de 90.
Quarentas anos de Fusca!
Lembrava da anedota das botas do gaúcho.
- Segue nova, patrão, troquei o cano, o pé e a sola.
O fusca trocara o motor, partes da carroceria, sinaleiras, até a cor.
O fusca de meus pais era uma máquina do tempo.
Entrar nele era voltar à infância, adolescência e juventude adulta.
Nele aprendi a dirigir, a namorar e até minhas filhas foram passear com o avô.
Também tive um fusca, não era muito cuidado como os do meus pais, embora viajado...
Vendi depois de um tempo de uso para um amigo, que para minha surpresa recuperou o fusca caindo os pedaços.
Veja como são as coisa: ficou igualzinho ao fusca de meus pais.
Até hoje, depois de mais de 50 anos, ainda viajo no tempo ao ver um fusca rodando...
Isso é possível, ainda, no Brasil do século 21, como se estivéssemos nos anos 60.
Porto Alegre, 7 de março de 2021.
Imagem: Fusca do Mujica, Google
Edu Cezimbra
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