Devo minha alfabetização às histórias em quadrinhos, além de minhas primeiras professoras, claro.
Segundo conta minha mãe, bem antes de ir para a escola, já "lia" compenetrado as historinhas... de cabeça para baixo!
Acho que as HQ facilitaram minha alfabetização por terem desenhos acompanhados de palavras, quadro a quadro, ou melhor, quadrinho a quadrinho.
Mesmo antes de saber ler lembro que interpretava os desenhos e as ações dos personagens adivinhando suas falas nos balões.
Certamente a minha "leitura" não era a do texto da historinha...
Assim, Pato Donald e Tio Patinhas podiam dar nome aos caubóis do Forte Apache.
Comecei a ler com Bolota, Bolinha, Luluzinha, Gasparzinho, Brasinha, Recruta Zero, Os Sobrinhos do Capitão, entre tantos outros divertidos personagens dos gibis.
Depois vieram os super-heróis infantojuvenis como Batman, Super-Homem, Homem Aranha, Homem de Ferro, Tarzan, Zorro,Fantasma, Mandrake, Thor, Namor, Capitão América que eu colecionava regularmente.
Gostava muito do Homem Aranha com suas tiradas engraçadas e sua vida difícil de adolescente tímido.
Outro dia, pesquisando gibis antigos no Pinterest achei as "Edições Maravilhosas", clássicos ilustrados da literatura universal.
Pena que não são do meu tempo, porque aí sim, a alfabetização cultural seria precoce!
Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2023.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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