O vento e a água tem como aliado o tempo que passa
disfarçado de calendário gregoriano.
Porto Alegre, 8 de abri de 2025.
Imagem: Van Gogh, Facebook
Edu Cezimbra
Blog de Eduardo Sejanes Cezimbra para escrever sobre a vida, rascunhando impressões, como se manuscrito com caneta-tinteiro e mata-borrão. "Escrevo porque preciso, publico porque amo."
O vento e a água tem como aliado o tempo que passa
disfarçado de calendário gregoriano.
Porto Alegre, 8 de abri de 2025.
Imagem: Van Gogh, Facebook
Edu Cezimbra
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Boêmio não é sonâmbulo mas volta pra casa como se fosse.
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Madrugada dominical é vestibular para a faculdade do sono matinal.
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O Sol espia do alto de sua cobertura nas nuvens e lá em cima permanece, de olho nas mudanças na Terra.
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Com céu nublado galo canta triste porque Aurora não atende.
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Com Sol de Outono
Galo canta toda manhã
Pedindo sol a pino
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Tudo passa... menos a castanha.
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Depois da enchente falta água.
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O Ministério da Saúde alerta: água fervendo queima a erva e estraga o mate.
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O Sol de Outono não ofusca, mas opala a Lua.
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Aurora deslumbrante em trajes púrpuras faz o galo cantar entusiasmado.
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Outono
Ora pro nóbis
Brisa perfumada
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Mais vale o Outono, uma meia estação, do que nenhuma estação.
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Outono chega como manda o figurino com tudo que tem direito!
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Eu vi aracuã na goiabeira comendo fruta e depois vi o filhote, porque aracuã desfruta sua família.
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Pôr do Sol vendedor de algodão doce rosa no céu: - de dar água na boca.
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Goiaba é fruta roubada da passarada que se come ajoelhado debaixo da goiabeira.
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O despertar se dá sem despertador depois de um sono bom cheio de bons sonhos!
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O Sol já vai alto embriagado pelos buquês frutados do Outono.
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Abro a janela e o Outono se apresenta em tela plena com sua meia luz.
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Folhas douradas
Pelo Sol Nascente
Prenúncio de Outono
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A ventania agita o dia fazendo a manhã fria.
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Um sombrite gigante refresca a manhã.
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Um céu de prata combina com a Lua, ovo de Páscoa.
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Depois da chuva a madrugada é ainda mais fresca... - bom pra virar de lado e seguir dormindo!
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Depois da onda de calor a chuva é refrigerante zero que cai do céu.
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Cansado de ser ribalta o Sol tirou uma folga - logo no Domingo -, dia de casa cheia.
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O Sol ensaia uma luz outonal na sala parecendo abajur.
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Se não consegues ver a realidade melhore tua visão de mundo - com um oculista? -, não, em uma livraria.
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Quando abro a janela do quarto parece Cinemascope exibindo filme Technicolor "Ainda Estou Aqui" estrelado pelo Sol.
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Viajo porque amo, volto pela saudade.
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Olho vermelho, o Sol Nascente é feroz samurai a defender o seu império.
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Viajo porque amo, volto porque preciso.
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O Ministério da Saúde alerta: "obediência devida" está subordinada à obediência à vida.
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Facebook, março de 2025.
Imagem:Google
Edu Cezimbra
Porto Alegre, 28 de março de 2025.
Imagem: Picasso, Pinterest
Edu Cezimbra
Sou um homem doente... Um homem mau. Um homem desagradável. Creio
que sofro do fígado. Aliás, não entendo níquel da minha doença e não sei, ao
certo, do que estou sofrendo. Não me trato e nunca me tratei, embora respeite a
medicina e os médicos. Ademais, sou supersticioso ao extremo; bem, ao menos
o bastante para respeitar a medicina. (Sou suficientemente instruído para não ter nenhuma superstição, mas sou supersticioso.)
Dostoiéviski desce aos porões da alma humana e retorna despido de hipocrisia, tão útil na vida em sociedade.
Toma o cuidado de escrever uma nota de esclarecimento inicial frisando que a obra não é baseada em ninguém (muito menos nele), portanto baseado em todos...
Os títulos das muitas traduções para o português já demonstram isso: "Diário do Subsolo", "Memórias do Subsolo", "Notas do Subsolo", "Cadernos do Subterrâneo", "Notas do Subterrâneo", "A Voz do Subterrâneo".
A prodigalidade de títulos já demonstra a atração desse livro de Dostoiéviski, que, diga-se, passou despercebido na época em que foi publicado no formato folhetim.
Mas chega de notas e cadernos e vamos aos fatos.
Para mim, esse primeiro parágrafo de "Memórias do Subsolo" é um dos mais impressionante que já li: "Sou um homem doente... Um homem mau. Um homem desagradável."
Uma espécie de "Confissão do Inconfessável", podemos intitular...
Alguém que se apresente dessa forma é alguém que nada tem a perder.
É o "Lobo da Estepe", de Hermann Hesse, solto na cidade, sem ética, sádico e psicopata.Supõe que sofre do fígado mas nunca se tratou.
Como todo supersticioso é um negacionista enrustido: embora acredite nos médicos não os consulta.
O que faz essa personagem tão atraente para os leitores do Fiódor, creio, é a sua assumida personalidade perversa que nos proporciona o "espetáculo da crueldade", no dizer de Nietzsche.
Erupciona o recalque do que foi enterrado no subsolo do subconsciente.
Como disse um pensador: dê poder (por menor que seja) a um homem e conhecerá quem ele é...
Porto Alegre, 26 de março de 2025.
Imagem: capas do livro, Medium
Edu Cezimbra
Dê uma chance ao John
Imagine Lennon
Vivendo em Paz
Em Stockholm
Ou no Leblon
Meu rapaz
Seria muito bom
Seria bom demais!
Porto Alegre, 25 de março de 2025.
Imagem: Andy Warhol, MutualArt
Edu Cezimbra
Taiga asiática, uma das regiões mais inóspitas, selvagens e inexploradas do planeta.
Neste ambiente onde a Natureza impera ocorre um encontro inesperado entre duas pessoas totalmente diferentes nos hábitos e costumes que apesar disso se tornam amigos.
Um filme russo dirigido pelo japonês Akira Kurosawa por si só já e um tratado de amizade...
De fato, o maior valor de Dersu Uzala é a amizade, comprovando o dito popular que amigos não se fazem mas se encontram.
Para Dersu Uzala todos e tudo são pessoas, demonstrando que o perspectivismo xamânico não é tão somente ameríndio.
Essa consideração para com todos os seres vivos é um grande ensinamento perene desses povos para nós, os autodenominados civilizados...
Assim, quando Derzu deixa fósforos, arroz e sal numa cabana perdida na taiga aprendemos que o próximo a chegar nela não morrerá de fome e de frio.
Também não se queima carne na fogueira, deixa-se para que outras pessoas se alimentem, sejam texugos, ratos ou lobos.
Aprendemos que na taiga quem sobrevive não é o mais forte, mas quem a teme, pois segundo Dersu a pessoa não é nada diante da poderosa Natureza.
Eis mais um filme antigo (1975) de uma atualidade gritante...
Porto Alegre, 23 de março de 2025.
Imagem: cartaz do filme, Google
Edu Cezimbra
- Agora tu sabes, pois, o que havia além de ti; até agora tu sabias apenas a respeito de ti mesmo! No fundo tu foste apenas uma criança inocente, mas mais no fundo ainda foste um homem diabólico! E por isso fique sabendo: eu te condeno à morte por afogamento!
Franz Kafka, no conto "O Veredicto" surpreende seus leitores com o desfecho da história.
A sentença de morte é feita pelo próprio pai contra o filho!
Um Anti-Édipo ao estilo delleuziano.
O pai assassina o filho invertendo a premissa freudiana.
Aliás, toda a obra kafkiana gira em torno desse pai gigante que oprime o filho causando culpa e ressentimento.
O pai conhece o filho mais que esse a si mesmo.
A criança inocente também é um homem diabólico. projeção do pai...
O filho inocente cai na cilada do pai diabólico submetendo-se ao castigo.
A pena de morte por afogamento não poderia ser mais simbólica...
Morre o filho afogado em mágoas gozando em seu derradeiro instante.
Nada mais kafkiano...
Porto Alegre, 20 de março de 2025.
Imagem: Marc Chagall, Pinterest
Edu Cezimbra
Não confunda Magritte com Matisse nem grafite com imundície.
Porto Alegre, 18 de março de 2025.
Imagem: Banksy, Google
Edu Cezimbra
Bertrand Russel faz "O Elogio do Lazer" e questiona a ética do trabalho.
Friso que décadas antes da redução das horas trabalhadas na Europa.
Provavelmente influenciou Domenico De Masi e seu "Ócio Criativo"...
Mostra que o conceito de "erudição útil" é uma inutilidade.
Segundo Russel a ética do trabalho é uma invenção de quem não trabalha e parasita os trabalhadores.
Nesse sentido, antes da subsistência aparece o orgulho, mesmo que ferido...
O trabalhador moderno cumpre o seu dever e o bilionário tem direitos adquiridos.
Por isso o trabalhador cumpre papel semelhante ao escravo antigo.
Quanto ao lazer, este é passivo porquanto o trabalho é ativo.
Enfim, fica a dica: um livro antigo com ares de atualidade "O Elogio do Lazer"...
Porto Alegre, 15 de março de 2025.
Charge: Bertrand Russel, Google
Edu Cezimbra
Fiquei teu devedor Paris
Não te fiz poema
Vou subir a Torre Eiffel
Em busca de inspiração
A escadaria da Sacré Coeur
Na colina de Montmartre
Flanar nas margens do Sena
Ao encontro das musas
Resumo da ópera (Garnier)
Quem vai a Paris
Volta sempre
Atrás da sua poesia
Porto Alegre, 13 de março de 2025.
Imagem: arquivo pessoal
Edu Cezimbra
Porto Alegre, 11 de março de 2025.
Charge: Kleber, Correio Braziliense
Edu Cezimbra
Parecendo abajur o Sol irradia uma luz outonal na sala.
Porto Alegre, 9 de março de 2025.
Imagem: Nicola Del Basso, Facebook
Edu Cezimbra
Não me varra para baixo do tapete,
varra-me para baixo do lençol.
Não me jogue fora,
jogue-me na cama.
"Não quero luxo, nem lixo",
quero ser luxúria.
Porto Alegre, 8 de março de 2025.
Imagem: Toulouse-Lautrec, Google
Edu Cezimbra
(...) porque depois de minhas noites fantásticas, já me ocorreu momentos de sobriedade, que são horríveis."
Em 'Noites Brancas', um dos primeiros romances escrito por Dostoiévski, já aparece todo o seu talento único.
Também, como nos conta sua biografia, sua sensibilidade aguçada, que nos encanta com sua prosa poética.
"No entanto é outra coisa que a alma pede e quer."
Podemos dizer que Dostoiévski escreve cada palavra como quem pede à alma o que quer.
Em que pese 'Noites Brancas' ser rotulado de melodrama (pelo próprio autor) o drama não é em vão:
(...)"e faço isso porque também essas fantasias tolas não existem e porque, de algum jeito, elas tem de sobreviver: afinal, os sonhos também sobrevivem."
Obrigado, Fiódor!
Porto Alegre, 5 de março de 2025.
Imagem: Editora 34, Google
Edu Cezimbra
Cores criam asas nas pinceladas de Monet.
Porto Alegre, 3 de março de 2025.
Imagem: Monet, Facebook
Edu Cezimbra
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Depois de um breve giro por algumas de suas cidades constato que a Europa decadente mantém "o discreto charme da burguesia".
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Depois do concerto da Orquestra de Colônia só me resta aplaudir os seus músicos e a cidade por toda sua arte!
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Após degustarmos cervejas da Alemanha e da Bélgica surgiu uma dúvida: qual a melhor cerveja? a) alemã; b) belga; c) Polar.
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Acordando em Köln (Colônia), às margens do Rhein (rio Reno) com muita história da colonização romana da região.
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Ao contrário de Bruxelas, Brugges é uma cidade totalmente flamenga, tanto no idioma quanto na arquitetura medieval conservada.
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Como bem sabem os moradores de Bruxelas amanheceu chovendo e o tango dos guarda-chuvas se faz tocar.
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Após uma viagem de trem rápida e confortável chegamos em Bruxelas, cidade belga com ares franceses, alemães e flamengos.
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Ainda não deixamos Paris, já estamos com saudade...
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Vale a pena ver Versailles de novo!
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Tudo vale a pena quando o museu não é pequeno, no caso o gigantesco Louvre com seus tesouros artísticos e culturais.
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Domingo foi dia de visita à Basílica de Sacré-Couer e ao Molin Rouge, em Montmartre, - primeiro a devoção depois a diversão...
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Contemplação
Acaba a pressa
Começa a prece
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Os sinos das igrejas fazem papel de galo acordando os parisienses.
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O Centro Georges Pompidou, incrível que pareça, não destoa de Paris, talvez por parecer a um grande aquecedor colorido.
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Paris está em festa com a volta do Rei Sol depois de muitos dias nublados.
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O desejo dá asas a quem quer voar.
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Foi Didi que aprendeu com a folha seca ou a folha seca aprendeu a cair com Didi?
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O Sol de Verão já está alto mas nos espia de perto.
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Com esse calorão a teoria da evolução vira teoria da regressão: o homem volta a ser anfíbio.
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A brisa brinca com nuvenzinhas moldando-as como se fossem massa de modelar.
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O Ministério da Saúde recomenda: se há algo de podre na República verifique seus porões.
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Galo cantou em vão para acordar Aurora, mas bem depois acordou o Sol.
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De repente, não mais que de repente, fez-se do céu azul nuvens de chumbo.
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Chuvinha de verão
refresca o ar
não molha o chão
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Lagarto passa por debaixo de arco-íris formado por borrifos da mangueira.
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Aurora veio de vestes vermelhas e mergulhou nas águas cálidas do Guaíba.
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Uma leve brisa se faz sentir ao bater de asas de aves migratórias fugindo do inverno.
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Dia quente de instalar escritório do mato ao lado da piscina... e da geladeira.
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Momento dramático esse do pôr do sol: o rei morreu, viva o rei!
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Aproveite a manhã porque a tarde vai ser um inferno.
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As cigarras soam alto alertando para largar os celulares e apreciar o pôr do sol deslumbrante.
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Quando voa para as compras cambacica escolhe cuidadosamente raízes de orquídea para construir seu ninho de amor.
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Noite totalitária sem estrelas - nada melhor para uma fogueira.
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Facebook, fevereiro de 2025.
Imagem: arquivo pessoal
Edu Cezimbra
Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2025.
Imagem: Bruno Budrovic, Pinterest
Edu Cezimbra
Tínhamos clubes de todo tipo para todos os gostos...
Acredite se quiser, tínhamos clubes de matemática, xadrez e, pasme, clube do livro!?!
Até aí, vá lá... mas clube de futebol?!!
Sim, havia clubes de futebol: esporte clube... futebol clube...
Viraram SAF: SAFADEZA ANÔNIMA DE FUTEBOL.
Anônimos perdemos o clube.
Enfim, clubes são sinal de pessoas reunidas e SAF de BO...
Porto Alegre, 8 de fevereiro de 2025.
Imagem:Google
Edu Cezimbra
Clepsidra
Relógio d'água
Pinga até encher a hora
Ampulheta
Relógio de areia
Escoa até virar a hora
Gnômon
Relógio de sol
Aquece até sombrear a hora
Relógios
Há naturais
Outros artificiais
Mecânicos ou
Digitais
Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2025.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
Poeta de vagas horas, cronista nas horas vagas, frases feitas todo dia, vou enchendo meus cadernos.
Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2025.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
no paraíso
exílio voluntário
mais longe
maior a armadilha
Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2025.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
Em Paris, Borges foi perguntado por repórter se ainda havia canibais na Argentina.
- Não, nós os comemos todos - respondeu Borges.
Noutra ocasião foi elogiado:
- Borges, você é um gênio!
- Não creia, são calúnias - brincou o genial escritor.
O que não diria Borges sobre Milei?
- Milei não é presidente, mas um administrador de uma massa falida.
Ou:
- O pior da ditadura é produzir idiotas que elegem um idiota.
Como sabemos, Borges era conservador, mas não era um idiota, a exemplo de Nelson Rodrigues.
Enfim, anedotas não tem moral, mas ironia da história...
Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2025.
Imagem: Borges, Pinterest
Edu Cezimbra
Bio é vida
Vida é mais que grafia
Melhor que biografia
É romance
Todos são autobiográficos
A vida é biografia
Quando romanceada
Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2025.
Imagem: Robson Crusoé, Google
Edu Cezimbra
Em que pese a idade prossigo livre, leve e solto.
A idade avançada me faz sopesar atos e contratos.
Não dá para ignorar a experiência embora muitas vezes esqueçamos dela.
Vai daí que os atos dão experiências e os contratos consequências.
Fato não é boato mas tem muita gente inventando factóides.
Nietzsche já disse que não há fatos mas interpretações.
Hoje há quem diga que temos uma "disputa de narrativas".
Pretendem ocultar um negacionismo duvidoso.
Pior, sem nenhuma dialética...
Por isso, prosseguir livre, leve e solto é um ato revolucionário em que pese a contrariedade.
Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2025.
Imagem:
Edu Cezimbra
Difícil sair da caverna
Tanto quanto do labirinto
Libertar-se do mito
Sem fio de Ariadne
A saída da caverna
Se faz na escuridão
Exige pensar sem medo
Andar no fio da navalha
Buscar luz no fim do túnel
Sem se deixar cegar
Pelo reflexo na sombra
De pétrea parede espessa
É no interior de si
A pior caverna
A que nega a verdade
E se torna labirinto
Perdido na escuridão
Do seu próprio mito
Porto Alegre, 1º de fevereiro de 2025.
Imagem: Pinterest
Edu Cezimbra
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Família de aracuãs se antecipa aos galos e anuncia a Alvorada que chega desnorteada.
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Nuvens brancas tomam banho de sol em céu azul e ficam bronzeadas.
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Manhã de Outono, tarde de Verão, noite de Primavera e madrugada de Inverno: compra casada.
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Todo especialista - especialmente o oftalmologista -, tem sua própria ótica.
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Bolhas são modas passageiras que estouram na cara da mídia publicizando suas opiniões furadas.
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A manhã profunda vê as nuvens passarem e aguarda pacientemente o que virá.
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Segunda sombria mas o Sol não deixa de iluminar a manhã porque onde tem sombra tem luz.
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O Sol já vai alto empurrado pelo "nordestão" mesmo assim não nega fogo.
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Nuvens vaidosas permitem o pôr do sol para se pintarem de rouge carmim.
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Chuva caiu benfazeja / Tanto que veio mansa / Para não assustar ninguém / Trazendo junto esperança
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Última previsão do tempo da MetSul Meteorologia mete medo, só não mete no prefeito.
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Aurora ruborizada com o esplendor do Sol fugiu encabulada.
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Pedras são golfinhos (ou baleias) a mergulharem nas ondas do mar.
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Manhã quente e parada, quem balança a palmeira é o bugio (mesmo pequeno).
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Depois do Capitão Cloroquina, ensandecido e idiota, vem aí o Capitão América, narcisista e gagá.
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Bexiga cheia desperta a gente antes do galo e nos faz sonhar com enchente.
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Só a brisa marinha compensa viagem ao nosso litoral - por praias sem espigões!
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Desde cedo um Sol feroz mitigado pela manhã refrescada de orvalho.
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Depois da tempestade vem a paz na mata silenciosa...
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Céu azul trovão
Logo após escuridão
Tempestade de verão
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A Natureza não pede PIX mas faz milagres.
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Mais faceiro que gato no telhado depois do pôr do sol de Verão.
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Gritinhos de crianças na praia combinam com a cantoria das cigarras no verão.
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A melhor pirotecnia no céu é a do pôr do sol e das nuvens quando se combinam para proporcionar o maior espetáculo da Terra!
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Manhã de verão, a brisa passa pelo Guaíba e vem toda refrescada para a mata.
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A Lua Cheia do alto do céu nos mira como reles terráqueos.
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Típico dia de verão: Sol, borboletas. cigarras, beija-flores, passarada nas árvores, todos querem o seu quinhão.
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A Lua Cheia espia entre as copas das árvores conferindo se veem todo seu fulgor.
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Domingo chuvoso ou nublado é só virar de lado, pra pegar o guarda-sol é Domingo ensolarado.
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Aurora veio em ondas cor-de-rosa espraiar-se numa manhã radiosa.
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Debelado por nuvens bombeiros foi breve o incêndio do céu na aurora.
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Sol acordou cedo mas voltou pra cama porque a madrugada estava fria.
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Uma brisa querendo bancar ventania faz ameaça de frente fria.
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As copas verdes das árvores iluminadas pelo Sol Nascente são bandeiras do Verão tremulando altaneiras.
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Neste clima de deserto o melhor a fazer é pegar o camelo e dar uma volta no oásis.
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Caturritas construindo novos ninhos vão às compras no shopping do mato e podam galhos secos da amoreira no maior alarido.
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Céu azul tem nuvens comissão de frente para o desfile do Rei Sol.
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Manhã sombria prenuncia o dia voltando à vaca fria.
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O que é, o que é?... De um lado relâmpagos, do outro céu estrelado? Acertou quem falou tempestade de verão.
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Depois da tempestade vem o apagão.
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Raios de Sol
Alvorada trovejante
Acorda a manhã
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Quem gosta mesmo do Verão são as aves migratórias que voam milhares de quilômetros atrás dele.
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Redes Sociais, Janeiro de 2025
Charge:Aroeira
Edu Cezimbra