"Não é algo de pouca importância para um príncipe a escolha de seus ministros, os quais serão ou não serão bons conforme a sensatez que ele revelar. O primeiro juízo que, por conjetura, formamos das faculdades intelectuais de um soberano ampara-se no conceito que fazemos dos homens que ele tem em torno a si. Quando estes são capazes e fiéis, podemos reputá-lo indubitavelmente inteligente, porque soube reconhecer-lhes as capacidades e conservá-los fiéis. Todavia, quando estes assim não são, deste soberano realmente não podemos formar um bom juízo, visto que o seu primeiro erro ele já o cometeu nessa escolha."
Maquiavel, " O Príncipe"
Em tempos de exceção, como este que atravessamos, nada melhor que a leitura dos clássicos, sempre tão afastados no tempo, como garantia de não estarmos emitindo opinião contrária ao príncipe da vez.
Porto Alegre, 16 de maio de 2016.
Edu Cezimbra
om shanti brilhante amigo.
ResponderExcluirGrato, amiga!
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