terça-feira, 25 de julho de 2017

Faroeste caboclo


Gosto de assisitir velhos filmes pois estes permitem ver a história não contada ou "descontada"...

Faça-se o devido parêntese: para quem desconhece a história ocultada pelos vencedores assistir filmes antigos é tão desinformativo quanto assistir o JN .

Faroeste, por exemplo,  lembra cowboys, tiroteios e xerifes impondo a lei a qualquer custo...

Índios, poucos...- já tinham sido massacrados e os que restaram estavam confinados em reservas.

Negros parece que não habitavam a América do Norte, embora também massacrados no sul dos EUA.

Havia sim muitas mortes entre os brancos, entre um assalto a banco, roubo de diligências e brigas nos "saloons". 

Dia destes assisti um faroeste "desarmado". Surpreendentemente, o xerife proibia homens armados nas cidades em que mandava. 

Que eu saiba esse foi o primeiro "estatuto do desarmamento" a ser escrito mas como podemos deduzir pelos outros faroestes não prosperou...

Por outro lado, no mesmo filme, havia avisos na entrada de um rancho: "Os transgressores  serão imediatamente alvejados".

"Há uma lei mais forte que a lei escrita, a do orgulho familiar", - fala de uma das personagens - resume o "espírito da época".

Da nossa época, diga-se de passagem, ao menos no que diz respeito ao Brasil, pelo que vemos neste faroeste caboclo ainda sem  "The End"...


Porto Alegre, 25 de julho de 2017.

Foto: cartaz de "Faroeste Caboclo"

Edu Cezimbra

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