"São tantas emoções"... Sim, somadas as emoções de todos.
Mas... cada qual tem emoções.
Mas...cada qual tem a emoção.
Muitos se emocionam com um concerto, uns poucos com tocar a música.
Mas ainda não é a emoção de cada qual...
Cada um sabe a emoção que lhe toca mais.
Um sente a emoção do cinema.
Um sente a emoção de atuar no filme.
Um sente a emoção ao pisar no palco.
Um sente a emoção da música.
Uma música lembra um momento único: "eu sei que vou te amar, por toda a minha vida vou te amar..."
Provavelmente o meu caro e raro leitor deve estar pensando: "mas muitos já se emocionaram com a música do Vinícius de Moraes."
Sim, muitos, felizmente, mas repare meu astuto leitor, que a emoção foi causada, além da música, pela pessoa amada!
Não podemos todos ter a emoção de cada qual, mas podemos sim ter empatia...ou antipatia.
Todos amam, ou poderiam amar, e novamente chegamos a emoção de cada qual: um ama mais, um ama menos, quem poderá medir o amor?
Amor, ódio, medo, raiva, ciúme, inveja são sentimentos fortes vivenciados individual e coletivamente.
Emoções mobilizam...e imobilizam, mas sempre mexem com a gente e isso nos impulsiona a seguir vivendo.
Para não me alongar...o fato é que não podemos viver sem emoção, talvez seja o que faz nosso coração seguir batendo forte.
Porto Alegre, 24 de novembro de 2017.
Imagem: Claude Monet
Edu Cezimbra
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