As águas do lago não estão paradas.
Se olharmos bem, a brisa suave faz a água do lago vibrar sutilmente.
O lago recolhe a água da chuva e aumenta seu volume em silêncio...
As grandes árvores da beira do lago ficam dentro d'água e não se afogam, agarradas a pedras redondas.
Os sabiás cantam sem parar nos galhos de ingazeiros e chorões.
Pescadores imóveis sonham com tainhas prateadas...
Barcos de pesca na areia sonham com pescadores...
O caminho de terra é quase deserto, acompanhado de recantos que parecem jardins japoneses feitos pela natureza.
Quem nele caminha se deixa levar pela beleza de recantos que são santuários naturais.
Ao entardecer, o sol quente mergulha nas águas do lago e o lago se ruboriza.
O por-do-sol é digno de Van Gogh.
Como um quadro de Van Gogh em sua época, o valor da natureza é subestimado...
Porto Alegre, 4 de novembro de 2019.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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