segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O Valor da Natureza



As águas do lago não estão paradas.

Se olharmos bem, a brisa suave faz a água do lago vibrar sutilmente.

O lago recolhe a água da chuva e aumenta seu volume em silêncio...

As grandes árvores da beira do lago ficam dentro d'água e não se afogam, agarradas a pedras redondas.

Os sabiás cantam sem parar nos galhos de ingazeiros e chorões.

Pescadores imóveis sonham com tainhas prateadas...

Barcos de pesca na areia sonham com pescadores...

O caminho de terra é quase deserto, acompanhado de recantos que parecem jardins japoneses feitos pela natureza.

Quem nele caminha se deixa levar pela beleza de recantos que são santuários naturais.

Ao entardecer, o sol quente mergulha nas águas do lago e o lago se ruboriza.

O por-do-sol é digno de Van Gogh.

Como um quadro de Van Gogh em sua época, o valor da natureza é subestimado...



Porto Alegre, 4 de novembro de 2019.

Imagem: Google

Edu Cezimbra

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