Muito se tem falado em autocrítica nos últimos tempos...
Como não poderia deixar de ser é a crítica política que mais exige a autocrítica do partido inimigo.
Chamo de partido inimigo para lembrar que em uma guerra a primeira vítima é a verdade.
E, obviamente, ninguém entrega munição para ser bombardeado pelo inimigo.
Então, meu caro e raro leitor, espere sentado a autocrítica tão desejada.
A autocrítica sempre foi muito utilizada para resolver questões internas nos partidos de esquerda, embora às vezes não funcionasse...
Se a autocrítica é uma tradição da esquerda seria a crítica um instrumento de direita? E se a crítica fosse uma pessoa?
Poderia se chamar Cris por aproximação fonética, seria muito crítica em relação a tudo e a todos.
Tudo seria criticado por Cris que , por isso, seria chamada de Cri-Cri, a chata de galocha da turma...
Cri-Cri, digo, Cris, teria uma colega que chamaria de Amélia... Antônia ...Geni...Ok, chamemos de Altiva.
Altiva seria muito altiva, orgulhosa, difícil, não se relacionando com ninguém da turma.
Cris criticaria muito a Altiva justamente por sua altivez, por seu caráter intolerante, por ser extremamente orgulhosa.
Seria uma crítica válida se não soubéssemos o apelido de Cris, a Cri-Cri, a chata de galocha da turma ...
Veja como são as coisas: quando alguém critica muito está fazendo uma autocrítica, - parafraseando Carl Gustav Jung.
Porto Alegre, 18 de novembro de 2019.
Charge: Laerte, Google
Edu Cezimbra
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