O carrão estacionava ao lado do armazém do meu pai e dele descia um viajante vindo de Porto Alegre.
O guri já se assanhava todo diante do carrão e da perspectiva espetacular.
Quando o viajante abria a maleta de madeira e expunha a sua mercadoria, o guri arregalava os olhos, maravilhado diante do espetáculo que descortinava.
O viajante abria seu mostruário de chocolates de variadas embalagens coloridas e o guri salivava de prazer...
Por ele, o pai compraria todos os chocolates do mostruário, ele devoraria todos com muito gosto!
Os chocolates de variados nomes tinham embalagens coloridas que potencializavam seu "flavour".
Depois do pedido feito, ainda tinha o brinde...
Dar uma olhada, de perto, no carrão "rabo-de-peixe" do viajante.
Não lembro a marca, mas imagino que era um Lincoln, talvez Studebaker, de pintura e interior chamativos para combinarem com os chocolates.
Ah, doces e coloridas lembranças da minha infância de filho de bolicheiro em Alegrete...
Porto Alegre, 10 de junho de 2020.
Imagens: Google
Edu Cezimbra
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