quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A Felicidade Não Se Compra

 


Esta semana li a introdução do livro de Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, "Povo, Poder e Lucro" onde defende um "capitalismo progressista" para superar "uma era de descontentamento".

Comentei com minha companheira que a proposta de Stiglitz para os EUA é a que os governos de esquerda aplicam na América Latina, pela excessão de não proporem o controle político da economia globalizada.

Ainda ontem, assisti um filme em preto e branco, antigo mesmo, sem pretensões a filme de arte, mas com a de contar uma boa história de Natal.

No desenrolar de "A Felicidade Não Se Compra" fui me dando conta que o filme contava a história de um "capitalista progressista" preocupado em apoiar a melhoria das condições de vida de todos os seus concidadãos.

O filme hollywoodiano, da década de 40, conta a história de um banqueiro que empresta dinheiro aos pais de família para que estes pudessem garantir um futuro melhor a seus filhos.

Ao que o banqueiro ambicioso  e cruel retrucava "não são meus filhos", dando a entender que pouco se lixava com o infortúnio das pobres crianças e de seus infelizes pais.

O drama do filme é sobre o personagem preocupado com o bem-estar e a felicidade dos seus semelhantes que se vê em dificuldades financeiras e pensa em suicídio até que um anjo sem asas vem em  seu auxílio.

A grande ajuda do velho anjo é mostrar como seria vida das pessoas que o banqueiro apoiu, sem ele.

Dou-me ao trabalho de transcrever um trecho da introdução do livro de Stiglitz para que o meu caro e raro leitor perceba a semelhança com o filme:

"As consequências dessa economia e dessa política deformadas vão além da economia; elas afetam não somente a nossa política, mas a natureza de nossa sociedade e identidade. Uma economia e uma política desequilibradas, egoístas e sem visão levam a indivíduos desequilibrados, egoístas e  sem visão. reforçando a fraqueza do sistema econômico e político."

 


Porto Alegre, 15 de desembro de 2021.

Imagem: cartaz  do filme, Google

Edu Cezimbra

 

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