sábado, 4 de dezembro de 2021

Fernando Morais, Bolchevique Carbonário

 


O escritor Fernando Morais em sua fala no projeto literário  "Diálogos Contemporâneos" prestou um depoimento contundente sobre o tema que lhe foi proposto: fake news.

Morais sabe muito de história, por dever de ofício, por isso apresentou uma linha do tempo desta praga emocional que contaminou as redes sociais.

Começou contando como a vitória de Trump, nas eleições presidenciais dos EUA, foi alcançada devido a uma campanha difamatória, sórdida e covarde contra a candidata Hillary Clinton.

Foi o mesmo tipo de campanha baseada em mentiras que elegeu Bolsonaro, disse Fernando Morais, sem papas na língua.

Assumidamente comunista, autointitulando-se bolchevique, confessou que seus amigos próximos já estão chamando-o de carbonário.

Porém, um "bolchevique carbonário" que pratica a satyagraha de Gandhi porque todo seu discurso é baseado na Verdade.

Conclamou todos os ouvintes para que façam a campanha de Lula embasados nos dados de seus governos, por exemplo, a verdade de que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, bem como a farsa jurídica que o condenou sem provas.

Não recomenda o terror na campanha, como faz Bolsonaro, ameaçando metralhar petistas, mas o convencimento dos eleitores com estes dados que estão à disposição na internet.

Só não falem do Moro para ele... Dona Solange, presente ao encontro com o escritor, comentou que não votaria nem em Lula nem em Bolsonaro. Foi carbonizada pelo escritor, que justificou o epíteto conferido a ele.

Termino este breve relato com o meu muito obrigado a Fernando Morais por falar verdades que muitos não tem coragem de dizer e que outros não querem ouvir...


Porto Alegre, 4 de dezembro de 2021.

Imagem: Nexo Jornal, Google

Edu Cezimbra

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