Depois de "Sete Anos no Tibete" assisto "Kundun".
"Kundun" é o título de filme dirigido por Martin Scorsese que se propõe divulgar a autobiografia do Dalai Lama.
Inicia com o reconhecimento do menino como reencarnação do 13º Dalai Lama até sua posse como soberano da teocracia tibetana.
Como sabemos, o Tibete atual faz parte da China.
Tenzin Gyatso, reconhecido como 14º Dalai Lama vive, atualmente, no exílio em Dharamsala, na Índia.
O filme de Scorsese é um registro histórico que mostra o passo a passo desde o reconhecimento até a posse do Dalai lama como "Papa" do Tibete.
Para o espectador mais ligado em história fica patente que o regime feudal teocrático passa batido no filme (até o momento da chegada do Exército Vermelho chinês).
Como em toda revolução para valer quem morre são os nobres, no caso do Tibete, os lamas e os monges.
As mandalas que ilustram o filme mostram a impermanência.
O que não é mostrado é que o Dalai Lama aceitou compassivamente a perda do Tibete...
Porto Alegre, 20 de maio de 2025.
Imagem: cartaz do filme, Google
Edu Cezimbra

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