quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Estórias na História


Estória não é História, sabemos, mas tem muita história que é estória, lá isso tem...

Em uma coisa são parecidas: dependem muito da imaginação…

Mas, convenhamos, tem muito “historiador” que exagera na dose.

George Orwell em seu clássico “1984” cria uma distopia, satirizando o regime stalinista, que modificava a história suprimindo das notícias os inimigos do regime.

Os stalinistas e outros regimes ditatoriais eliminavam as pessoas literal e figurativamente...

Um outro fenômeno típico da história oficial é suprimir fatos ou episódios desonrosos para o país.

Massacres de populações inteiras são negados categoricamente até que sejam denunciados tais como os genocídios armênio na Turquia e judeu na Alemanha, entre outros.

Mesmo assim só admitidos quando um regime é derrotado. Aí também seus líderes são devidamente expulsos da história incluindo suas estátuas.

No Brasil, como sempre, as coisas não são assim tão previsíveis. Ainda temos escolas, ruas, avenidas com nomes de ditadores militares.

Pior, um ex-presidente eleito democraticamente, passando por uma prisão arbitrária, tendo seu nome e história sendo suprimidos através de medidas judiciais.


Talvez o Brasil não seja tão diferente de outros países, pensando bem...  

Porto Alegre, 12 de setembro de 2018.
Imagem: cena do filme "Adeus, Lenin"
Edu Cezimbra

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