Estória não é História, sabemos, mas tem muita história que é estória, lá isso tem...
Em uma coisa são
parecidas: dependem muito da imaginação…
Mas, convenhamos, tem muito
“historiador” que exagera na dose.
George Orwell em
seu clássico “1984” cria uma distopia, satirizando o regime
stalinista, que modificava a história suprimindo das notícias os
inimigos do regime.
Os stalinistas e
outros regimes ditatoriais eliminavam as pessoas literal e
figurativamente...
Um outro fenômeno
típico da história oficial é suprimir fatos ou episódios desonrosos para o país.
Massacres de
populações inteiras são negados categoricamente até que sejam
denunciados tais como os genocídios armênio na Turquia e judeu na
Alemanha, entre outros.
Mesmo assim só
admitidos quando um regime é derrotado. Aí também seus líderes
são devidamente expulsos da história incluindo suas estátuas.
No Brasil, como
sempre, as coisas não são assim tão previsíveis. Ainda temos escolas,
ruas, avenidas com nomes de ditadores militares.
Pior, um
ex-presidente eleito democraticamente, passando por uma prisão
arbitrária, tendo seu nome e história sendo suprimidos através de
medidas judiciais.
Talvez o Brasil não
seja tão diferente de outros países, pensando bem...
Porto Alegre, 12 de setembro de 2018.
Imagem: cena do filme "Adeus, Lenin"
Edu Cezimbra
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