Complexo isso… de
muita complexidade…
- Ok, complexo de
inferioridade, certo? pergunta o entrevistador.
- Não
necessariamente…
- Existe, então, um
complexo de superioridade?!
- Se existe, é
considerado doença? Se for doença, tem cura?!
Pensemos juntos,
caro e raro leitor. Se o complexo de inferioridade é popularmente
conhecido por “complexo de vira-lata”, no Brasil, o complexo de
superioridade seria apelidado de “complexo de poodle”?
Seria um complexo
com pedigree, pensa o leitor...
- E tem cura,
doutor?!
- Só o tempo dirá…
Felizmente essa
entrevista é fictícia, graças a viradas históricas na ciência,
mas muito mais na política.
Houve um tempo em
que se falava abertamente na “superioridade racial” de um povo
baseado em medidas antropométricas, pasmem.
Mais do que na
ciência esta “teoria” foi derrotada na guerra com a vitória dos
povos considerados “inferiores”.
Infelizmente, no
Brasil, periodicamente, ressurgem tais delírios sociopatas na figura
de candidatos à presidência.
O mundo civilizado
está na expectativa de que aqui essa “teoria” seja derrotada nas
urnas eletrônicas.
Talvez, a partir daí
possamos superar nosso complexo de vira-lata...
São questões complexas, admitamos, mas sem complexidade.
Porto Alegre, 19 de outubro de 2018.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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