A princípio, a cruz levou um susto quando se deparou com a espada.
- Cruz, credo!!! - exclamou, apavorada.
A espada não se fez de rogada.
- Vade retro, Satanás!!!
- Cruzes!
- Truco!
Se eu entrar neste jogo estou perdida – calculou a cruz.
- Vamos fazer uma cruzada?! - convidou sedutoramente a cruz à espada.
- Vamos fazer uma cruzada?! - convidou sedutoramente a cruz à espada.
Cruz... cruzada... neste jogo onde eu entro? - perguntou-se a espada.
A cruz percebeu o vacilo da espada e arrematou:
- Tu estás entre a cruz e a caldeirinha!
- Tu estás entre a cruz e a caldeirinha!
Bons tempos em que a espada era a lei, - isso é uma encruzilhada, ops! - deu-se conta a espada.
A cruz pensou com seus cravos:
- Tu vais na frente mas quem te segura sou eu…
Moral do apólogo: entre a cruz e a espada a distância é curta.
Vendo-se sem saída, a espada barganhou.
- Tá oquei, mas eu vou na frente!!!
A cruz pensou com seus cravos:
- Tu vais na frente mas quem te segura sou eu…
Moral do apólogo: entre a cruz e a espada a distância é curta.
Porto Alegre, 29 de dezembro de 2019.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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