“Terei representado bem a comédia da vida? Se estais contente aplaudi.” - Augusto
A “Divina Comédia” seria uma comédia da vida ou da morte?
Para o erudito é óbvio que é uma comédia da morte, ou melhor, do post mortem.
Tanto que Balzac escreveu “A Comédia Humana” para, humildemente, complementar “A Divina Comédia”. Sem maiores pretensões…
Óbvio que “A Comédia Humana” é da vida, embora seja de morte.
Para o erudito é óbvio que é uma comédia da morte, ou melhor, do post mortem.
Tanto que Balzac escreveu “A Comédia Humana” para, humildemente, complementar “A Divina Comédia”. Sem maiores pretensões…
Óbvio que “A Comédia Humana” é da vida, embora seja de morte.
Augusto, quando proferiu o dito em epígrafe, provavelmente se referia a todas as convenções, protocolos, cerimônias e acontecimentos a que era obrigado comparecer por dever de ofício.
A comédia da vida de Augusto é uma comédia humana mais que uma divina comédia, embora o imperador fosse um deus para os romanos.
Diria que diante de tanto sangue derramado para impor a “pax romana” a comédia da vida de Augusto estivesse mais para uma tragédia.
A comédia da vida de Augusto é uma comédia humana mais que uma divina comédia, embora o imperador fosse um deus para os romanos.
Diria que diante de tanto sangue derramado para impor a “pax romana” a comédia da vida de Augusto estivesse mais para uma tragédia.
Mas o que esperar de quem tinha por diversão ir ao circo para rir com a morte de gladiadores e ver prisioneiros de guerra estraçalhados pelas feras?
O pior é ver presidente fazendo-se de comediante enquanto morre tanta gente devido a seus "ditos"...
Mas o que esperar de um farsante?
Porto Alegre, 27 de dezembro de 2019.
Imagem: Google
Edu Cezimbra
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