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Ao voo d'aves migratórias
Emergem largos horizontes
Estendidos feito pontes
A ligarem o sul ao norte.
Deixam livre o pensamento,
Abrem asas libertárias
Ao cruzar o firmamento
Em pulsões igualitárias.
Este voo tem sentido
Vale muito a intenção
De seguir seu coração
Apesar do proibido.
São como aves migratórias
Quem ergue vozes bem alto
Ecoando a própria história
Para voar sem sobressalto.
Salve todos os lutadores
Por voos tão condoreiros,
São todos sonhadores
Por abolir os cativeiros!
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Porto Alegre, 17 de maio de 2020.
Imagem: estátua de Castro Alves, Google
Edu Cezimbra
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