O escritor Ken Follett, no romance "Eternidade Por um Fio", conta uma anedota em que o todo-poderoso Kruschev, líder máximo da URSS, preferiu que um roteirista condenado a trabalhos forçados na Sibéria permanecesse naquelas terras gélidas e distantes exercendo a função de eletricista.
Segundo Follett, Kruschev argumentou que um roteirista em Moscou não serve para nada, enquanto um eletricista na Sibéria tem mais utilidade.
Uma anedota que ilustra bem a opção soviética pela industrialização forçada em detrimento da liberdade de expressão e da criação artística e cultural.
O preço dessa opção custou caro para o PC soviético como sabemos.
O que me lembra o dito de Neruda: "Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias"...
Porto Alegre, 7 de julho de 2020.
Imagem: cartaz soviético, Pinterest
Edu Cezimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário