De todos os lugares do mundo o gueto
Mais visitado pelas garras da justiça
Com seu braço branco da polícia
Estava o bairro negro de Soweto.
Esta que toma forma de milícia
Desprezando da plena vida o direito
A quem dão por decreto cor do preto
Tornando o espaço penitenciária.
Queriam marcar a ferro o humano
De cada um e toda sua família
Fazendo de pária o filho africano
Em seu chão, sua própria pátria,
Um cruel apartheid desumano
Ofensa para a humana consciência.
Porto Alegre, 13 de janeiro de 2021.
Imagem: Rogério Reis, Google
edu cezimbra
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