XXV
As madrugadas eram frescas
As manhãs ensolaradas
As tardes quentes
As noites estreladas
- Que sublime a poesia!
E as madrugadas geladas dos mendigos?
E as manhãs tenebrosas de Hiroshima?
E as tardes sangrentas em Guernica?
E as noites terríveis do doente terminal?
- Que sombria a poesia...
Edu Cezimbra, "Foi lá por 86"
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